O caminho percorrido desde o fim do colonialismo

Um grande líder da História foi o Mohandas Karamchand Ghandi, sem dúvida. Rebentou o modelo de exploração colonialista inglês, de retirar matérias primas, vender produtos made in England para extorquir o capital gerado pela Índia e de se aproveitar da ignorância e pobreza local.
O método, inovador, de não alinhamento e não-cooperação tornou impossível qualquer resposta pela força ao mesmo tempo que tirava a autoridade gerada pelo estrangular económico. Aliás o estrangular foi da parte dos indianos, e numa altura em que a Inlaterra estava concentrada na WWII, foi o golpe final em todo o Império Britânico, momento ao qual os Indianos estavam bem atentos, com a despedia de Lord Mountbatten em 1948 a marcar o fim da dominação por uma potência estrangeira.

A mesma fórmula que garantiu a independência já não foi tão eficaz no pós-colonialismo, com a filosofia do Gandhi a ser o atraso geral do Pais. Assentava num remover de ambições humanas (os 7 pecados mortais) de felicidade alcançada com a paz interior e pobreza material (suficiente). Uma perspectiva de ruralidade, com comunidades pequenas e autosuficientes, a não procura da eficiência e lucro, o uso da mão de obra e não de maquinaria, o não olhar para a industrialização são a imagem geral da actual Índia, pese aos progressos que se têm verificado.
A politica de não alinhamento mundial seja com os US, Europa, China ou URSSS, retirou a Índia dos palcos internacionais de decisão. O não garantir recursos naturais, não ser um exportador de produtos chave torna numa terra simpática mas não respeitada.
Existe alguma comunalidade com a China Maoísta, mas com as devidas distâncias, em termos de liberdade individual, democracia e até boa disposição do povo.

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