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Showing posts from December, 2005

"Cair" nos Transportes Aéreos de Angola

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Por vezes " caiem " passageiros dos aviões dos TAAG. Não me refiro os pobres infelizes que se colocam no poço do trem para fugirem do país, morrendo de hipoxia e acabando como projécteis congelados a cair Caparica na aproximação a pista 03, quando o trem é metido em baixo. Refiro a uma prática semelhante ao overbooking mas passada para o IIIº Mundo. No controverso e extremamente desagradável overbooking são desvios aos valores estimados por estatística que deixam os pax no chão. Na operação " cair " basta aparecer alguem mais importante ou conhecido ou com $$ para subornar um funcionário para deixar um pobre infeliz com bilhete confirmado no chão. Chega a acontecer passageiros já a bordo " cairem ". (D2-TEB - Cidade de Kuito) Os TAAG - Linhas Aéreas de Angola , companhia oficial de bandeira angolana, ostenta uma vistosa pintura nas suas aeronaves, com faixas vermelha e laranjas ao longo da fusel

Caravelle ao Mar

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Cerca de um mês após o desastre com o Sacadura Cabral , a 18 Dezembro 1977 o povo de Santa Cruz que estava na rua atento ouve um impacto forte. Um Caravelle da SATA suiça tinha embatido na água ao virar para a perna base na aproximação. De imediato os pescadores pegam nos seus botes e correm a tentar salvar quem puderem. O avião despadaçou-se e pereceram 35 pessoas das 57 a bordo, uma delas um tripulante. Dizem que o barco da guarda costeira aparaceu meia hora depois e cheio de "meninas" a bordo. Era o voo charter 730 operado pela SA de Transport Aérien - SATA de Genève-Cointrin para Santa Catarina, com uma aeronave de fabrico francês Sud Aviation SE-210 Caravelle 10R. Era o HB-ICK, contruido em Dezembro 1965 com número de série 200. O proprietário inicial foi a Alia que o matriculou JY-ACT em Fevereiro de 1966, vendendo-a á SATA em 1973. O piloto comandante fazia o seu primeiro voo á Madeira, e o acidente deveu-se a um erro inacreditável seu. O altímetro é um barómet

Drazen Petrovic - Atleta Croata do Sec XX.

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Drazen Petrovic - Atleta Croata do Sec XX. Em 1993 chegado á escola dão-me a noticia que um jogador qualquer de basket tinha morrido num acidente de viação. Descobri depois que tinha sido o croata Drazen Petrovic na altura jogador dos New Jersey Nets. Hoje em dia há muitos jogadores europeus na NBA, muitos dele fracos e nem deveriam lá estar. Mas nem sempre foi assim. Só no fim dos anos 80 é que os europeus começaram a vencer os preconceitos que os faziam ficar no fundo do banco na NBA. Paspalj, Welp, Blab, Fernando Martin, Vrankovic tiveram poucas oportunidades de mostrar o seu valor por serem da escola Europeia. Outros que passaram pela NCAA, como Schrempf, Rik Smits adaptaram-se mais depressa por jogarem no molde americano. Os primeiros europeus de escola deste lado a vingar foram Petrovic e Divac. Tive o previlégio de assistir na TV a final do Mundial de 1990 na argentina em que a Jugoslávia unida bateu a URSS . Num lance em que houve falta e parou o jogo, a bola vem pelo ar e

Meu primeiro jogo da NBA

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Em 1993 fui a NY, tinham ganho os Bulls o terceiro título consecutivo. subi ao Empire St Building e vi de lá de cima o Madison Square Garden (MSG). Tentamos dar um pulo lá mas tinha já passado a hora das visitas. Dias depois fui a New Bedford, perto de Boston, e soube que o Reggie Lewis tinha morrido:( No ano passado aproveitei um IDZ da TAP e voei em Dezembro para Newark por 200€, num A340 da TAP (Fernão Mendes Pinto). Tinha visto preços de bilhetes no site dos Knicks e estava tudo esgotado a não ser a começar em 200 USD...Seja..esquecer. O voo chegou a EWR, no Garden State (estado de New Jersey) as 18h. Fiz o controle de fronteira, onde era proibido usar o telemovel, entreguei os ridiculos impressos de imigração e alfândega, pus o polegar na câmara de captação de impressões digitais e em 10 minutos estava em solo US. Mudei de terminal para apanhar o bus do hotel, numa paragem em que cada hotel mandava o seu bus a cada 15m para trasnferir paxs de borla.Chego ao hotel daqui a 20m,

Retirada do número 33 dos Chicago Bulls

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Retirada do número 33 dos Chicago Bulls Na semana passada, ao intervalo do jogo Chicago-LA Lakers, procedeu-se a cerimónia da retirada de camisola do extremo Scottie Pippen. Passou em directo na Sportv, ainda com comentários do Carlos Barroca . Foi pena não estra também o professor João Coutinho falecido ha poucos anos que completava a equipa de comentadores dos anos 80 e 90 da NBA na RTP. Aproveitou-se para homenagear um dos jogadores mais brilhantes da sua época, e da história da NBA. É actualmente treinador adjunto dos Lakers, a assistir Phil Jackson . Foi treinado por Phil Jackson que contra os Lakers se afirmou como estrela de topo nas finais de 91, ano do primeiro titulo dos Chicago Bulls . Os Bulls têm apenas 4 números retirados. - 23 de Michael jordan - 2 de Bob Love (atleta gago dos anos 60-70 vindo de meio pobre que usava um cabide pendurado na parede da casa da avó para simular um cesto) - 4 de Jerry Sloan - eterno treinador dos Jazz que perdeu as finais de 97 e 98 cont