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Showing posts from August, 2007

Resumo de uma volta de pista

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Para os experts de aviação, ignorar este post. Para os que, como eu, desconheciam os procedimentos da aviação eis uma visão geral do que é dar uma volta pelo Aeroódromo de Tires (Cascais), junto ao autódromo do Estoril. Passamos ao momento depois de check-list todos e de estar á espera de ter autorização para entrar na pista e subsequente descolagem. Esta sera para norte na direção da serra de Sintra. Eu: "Cascais, CS-DDJ holding point runway 35, ready for departure" Torre: "'Delta Juliet', behind traffic on final, line up and wait" Espero que passe um avião que está a aterrar, e meto-me na pista e travo. Enquanto o controlador não me chama para autorizar a descolar, aproveito para ligar luz de aterragem (e de descolagem), certificar-me do ar frio no carburador e flaps a 10º. Torre: "DJ cleared for take-off runway 35" Pés nos pedais sem tocar nos travões, vou dando potência devagar e espero que o avião comece a andar enquanto o mantenho alinhado co

Ilações do (mais recente) acidente da TAM

Parece que o A320 da TAM saiu pela pista fora com reverse no motor nº1 e impulso no n2. poderá simplesmente a manete ter encravado e os pilotos nem á força a conseguirem mover? Penso, e espero, que o epitáfio da investigação não culpe apenas um factor, seja ele o piloto, a airbus, a TAM ou outros. Peguemos na teoria do queijo em que as fatias esburacadas só com grande azar terão um buraco contínuo até a fim e lá chegamos. - TAM - airline com safety record horrível (comparar com TAP, por exo). Vários acidentes mortais nos anos 90 (f100 nem se fala) e portas a saltar em voo. - ATC no Brasil, gerido pela FAB, e no centro de grandes polémicas e com mostras de equipamentos deficientes. Ver o acidente da GOL. - Airbus com sistemas pouco intuitivos (só agora me apercebi que Auto-thrust e auto-throttle são 2 coisa bem distintas) - displicência do piloto, ATC num cenário perigoso?. Ouvi um caso há uns anos de um tristar que aterrou á 3a vez em OPO com aplanning numa pista alagrada, apesar do A

Veredicto ao Terminal 2

Atrasos no T2 são só pelas infraestruturas? Una-se á inexperiência dos TTs (e possivelmente incompetência) sistemas de informação de 3º mundo j, e temos o que se vê. Para qualquer pessoa iniciada á informática na última década do sec XX os ecrans de "fundo preto" são uma aberração. São n comandos á procura de nomes e de reservas em bases de dados que não estaõ ligadas. Pior que aquilo só mesmo escrever SQL á mão. Depois um TT tem que ter capacidades que não vejo nalguns: - saber trabalhar sobre stress - ser cordial mas firme com os pax. Sorrir e passar ao próximo - meter ordem nos fura filas - saber falar alto e claro para reorganizar filas em caso de ter de dar prioridade - ser flexível e evitar as atitudes "I don't care", "ah o voo já fechou". Depois dão prova da sua má vontade, quando se lhes manda uns berros e um telefonema e já está. Quanto ao terminal 2, não joguem as culpas nos "barracões" , porque: - lá por ser barraco não quer dize

1º voo do terminal 2

ontem estive lá e sai com 1h de atraso no tp1088, para FNC. O voo nunca esteve mostrado por cima de nenhum dos balcões de check-in, no placard estava listado para a porta de embarque 205 (nem havia coluna para o balcão de check-in!!!!). Como os balcões de check-in estão numerados de 200 a 210 assumi que seria tb o 205 para checar. É o balcão da ponte para o Porto, telecheckin e check-in sem bagagem. Já se vê que é demasiada areia para um camião. Estive lá cerca de 20 apenas com um casal de franceses á frente enquanto o TT os despachava com cerimónia e lentidão. Chego a minha vez o homem diz-me que o voo estava fechado e faltavam 40 minutos!! Depois tenta ligar para um sitio e anda lá um velho para meter uma mala e aparece uma senhor a pedir para fazer uma transferência para outro voo p\ OPO. O rapaz fica sem stress e nem consegue fazer nada. Ao fim de 5 minutos de hesitação, manda a sr OPO para o balcão GForce. O velhote vai para o balcão ao lado tentar se meter á frente de alguém (sem