Como lidar com os taxistas

Sao muito diferentes dos europeus. O sistema de facturao orienta-os as pequenas viagens e servicos locais. Aldrabices a estrangeiros acontecem mas nos nao fomos em mais de 20 viagens, e podiam te-lo feito as vezes que lhes apetecesse, especialmente nas idas para aeroportos.
De quase todos, inclusive Beijing, Shanghai, Hong Kong e Macau, se pode dizer:
- nao falam nada senao a lingua deles e mesmo sabendo que a gente nao fala nada daquilo fartam-se de tentar falar connosco na sua lingua materna
- nao percebem a nossa pronuncia mesmo de nomes internacionais como (Lisboa, Novotel, etc). Chega a ser frustrante ver que nem levando turistas as duzias sao capazes de decorar a pronuncia de uma ou outra palavra. Com a experiencia la vimos que Lisboa=Lix-bou, Marco Polo= makopolo.
- o mais frustrante e mesmo nao saberem ler um mapa. Nem vale a pena mostrar mapas nem mesmo com os caracteres deles a acompanhar o alfabeto ocidental em nomes de ruas sitios. Eles nao sabem olhar para mapas, nem intepretar a representacao grafica daquilo. Olham fixamente para o ponto que lhes apontamos, tentam ler o nome em chines, mas nem se apercebem de que o mapa mostre um sitio que pode ser enquadrado perto de um parque ou monumento. O hotel mercure dava uns pequenos mapas para mostrar aos taxistas com uma seta a dizer "Mercure" e nem assim os gajos percebiam que aquilo era o nome do hotel e que a seta grande e colorida apontava o destino.
- creio que muitos tem problemas de vista, alguns tiveram de por oculos para ver qualquer papelito que lhes mostrassemos e outros olhavam de pertinho com esgares de cegueira.
- Mesmo em Honk Kong o taxista do aeroporto nao conseguiu perceber o Novotel Grandview mesmo pronunciando devagar e mostrando escrito. Pediu o numero de telefone do hotel que lhe mostramos escrito e nao percebia os algarismos. Fomos lhe dizendo os algarismos um a um mas ele nem percebia que os estavamos a dizer sequencialmente e baralhava-se todo, levando 2 ou 3 minutos a conseguir marcar o numero.
- Creio que um porblema de comunicacao tem a ver com os chineses falarem depressa encavalitando as frases umas em cima das outras e nao estarem habitudados a dialogo espacado com esforco para perceber os outros, ainda mais em situacao de barreira linguistica.
- Muitos taxistas sao de fora das grandes cidades e nao conhecem bem as metropoles o que pode traduzir-se em total ignorancia dos trajectos que eles defendem com o dificuldades de comunicacao. Creio que muitos poderao ser mesmo semi-analfabetos mesmo na sua lingua e que dai que tenham grandes dificuldades com indicacoes escritas.
Por isso, toca a usar informacoes escritas na lingua deles, ou apanhar taxis nos hoteis e pedir ao um empregado que lhes explique o destino (nota-se que uma simples frase em mandarim ou cantones e eles nao falham) . Mesmo seguro e ter os numeros de telefone do destino no telemovel, marcar ao entrar para o taxi , chamar para la e passar o telemovel ao taxista.
A seu favor nao parecem desonestos como os nossos, cospem pelo vidro fora mas isso la e normal, os taximetros estao a vista e imprimem recibo automaticamente, nao tentam roubar nos trocos e os taxis tem um aspecto novo e limpo (China Continental pelo menos). Em Shangahi eram todos putos novos mas nos outros sitios ja tinham o perfil de 35-50 anos de idade.
Em Macau e HK a porta traseira do lado esquerdo so abre atraves de um comando do motorista que comanda uma alavanca instalada manualmente na porta.

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