Comparação PT com o UK - cultura desportiva

No UK grandes males - grandes remédios. Depois das vergonhas dos anos 80 (Heysel park, etc) as autoridades eleminaram de dentro dos estádios claques que não passem de bandeiras e cânticos apenas futebolísticos. Vejam os jogos da Premiership e as claques têm um aspecto mais que pacífico, e o máximo que fazem é cantar contra a equipa rival.

Não há trogloditas de extrema direita sem camisa com megafones (em Alvalade o megafone da juve tem alimentação fornecida!!) e mesmo na First Division a policia anda com câmaras a filmar adeptos suspeitos. Os stewards já existem há mais tempo do que em PT (ano prévio ao euro). Ficam o jogo todo sentado em cadeirinhas a olhar para o público. Os confrontos de adeptos continuam a ocorrer mas fora dos estádios, onde deixam de ter protagonismo mediático e por certo, apoios oficiais. Existe um livro de nome "Soul Crew", de adeptos do Cardiff que apoiavam o Liverpool nas incursões de violência da sua claque.

Em Portugal é sempre a mesma merd@, reclama-se e nada se faz...A escória das claques continua a ter apoio financeiro dos clubes. Se o lixo dos Superdragões não entrasse no estádio, nem vinha a Lisboa. Mas por mais que se envolvem em pancada e assassinem gente (adepto do Estrela morto á facada), lancem livros com confissões (onde referem ter roubado carteira de um cte da TAP), e assaltarem estações de serviço na A1 nunca lhes é barrada entrada nos estádios.
Eu sou revistado de alto a baixo mas já vi os SuperDragões entrarem em alvalade de monte pelo torniquete sem qualquer revista e ainda a insultar as autoridades (sic).

O caso do very-light no Jamor deveria ter sido o fim das claques e da estupidez que reina dentro dos estádios. Deveria ter sido o cartão-vermelho mas nem amarelo foi. O maritimo retirou o apoio á claque mais "rija" após o CSM-FCP onde se atiraram centenas de rolos de papel higiénico para o relvado, atrasando o jogo e alvo de multa da FPF.

Há dois anos o Fernando Mendes da Juve invadiu o estádio para agredir os jogadores do Benfica. Em 2002, no Bessa, fez o mesmo para abraçar o Pedro Barbosa. Como é possível que ainda entre em algum estádio da bola? Só o laxismo do "deixa-andar" português permite uma coisa destas. Já ouvi várias histórias de eles serem amigos dos altos dirigentes do SCP, de motivarem a equipa (muito cantavam nomes de nulidades como o Sá Pinto e Niculae) e de ser por causa da fundação pelos filhos do ex-presidente João Rocha. Acho que há muito $$ ali metido, o Directivo XXI formou-se depois de lançado o CD de comemoração do título de 2000. Os superdragões são empresa S.A., e fazem fortunas com quotas e como agência de viagens como o KKK hoje em dia.
No UK, as medidas foram pesadas para salvar a imagem desportiva. Meios organizados como controle de IDsforam implementados e com a colaboração séria dos clubes.
Noutros desportos como o rubgy, considerado o "jogo de brutamontes jogado por cavalheiros", o desportivismo é patente nos adeptos. Costuma ir toda a familia ver o jogo e confraternização com adeptos riveis é mais que costume.
No tenis, o dedo british está mais que evidente. O facto de mandar calar os adeptos para permitir a concentração dos jogadores e melhorar o espetáculo é algo impensável no futebol.

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