Companhias Low-costs - análise recente

Easyjet (LIS-CDG,LGW-GVA,GVA-STN,DTM-BCN)

Low-cost agradável, são na realidade duas. A inglesa, com aviões matriculados no Reino Unido e a Suiça com aviões matriculados localmente. Ambiente agradável a bordo, bancos reclináveis, comida a preço razoável e mais barato que no aeroporto. Na easyjet Suiça os empregados têm um distintivo ao peito com o nome e as bandeiras dos países cujas linguas falavam. Apanhamos um espanhola que falava bastante bem o Português.

Alguns aeroportos tinham quiosques de self-check-in. Nestes voos tive cartões de embarque de todos os feitios possíveis e imaginários. Um deles era um cartãozito pequeno com código de barras. No embarque tudo organizado por ordem de check-in. Nalguns aeroportos dividos entre grupo A e B. Acaba por ser quase inutil quando o embarque é feito de bus. Quando se vai a pé ou de manga já é outra coisa. Em GVA, existiam umas divisões com A,B,C e D em que as pessoas faziam fila. Depois abriam a cancela sucessivamente a partir do A.

No check-in TODOS nos fizeram as perguntas sobre se tinhamos sido nós a arrumar as malas, se nos tinham dados objectos e se tinhamos objectos perigosos. Pudemos fazer o check-in 3 horas antes do voo, no balcão na boa. Nenhum dos voos saiu atrasado e de uma das vezes que chegamos mais cedo, anunciaram e "remember this next time you book with Easyjet".

Num dos voos o F/O teve o direito de se apresentar e falar aos pax!!

Uma coisa que nunca vi em nenhuma airline. Em TODOS os voos vai sempre um PNC falar com os pax nas filas de emergência e certifica-se que eles sabem o que fazer em caso de emergência, e que lêem o safety card no que concerne ao método de abertura. Avisam que ao ouvirmos "brace,brace" toca toda a gente a colocar-se na posição de sergurança.

A bordo, passa o saco laranja de lixo para ser enchido com a tralha. Á chegada é colocado nas escadas e recolhido pelo pessoal de terra.

Ambiente alegre a bordo, tudo pessoal jovem e bem encarado. Em vários dos voos o cmdte dirigiu-se aos pax com informações turísticas, como "Paris á vossa esquerda".

Num voo ocorrido durante o Inglaterra x Suécia, o cmdt foi dando o update do resultado.

A revista de bordo, na bolsa da cadeira, tem artigos interessantes.

Em DTM, os aviões fazem (todos os que vi) pull-back de rabo para o terminal, e ao sair, saiem de frente pelo seu prórpio motor. Ouvi dizer que é para a cauda não interferir no ILS slope.

Euros, francos suiços e libras esterlinas aceites a bordo.

Ryanair (BTS-HHN,HHN-STN,STN-NRN)

A Ryanair é uma feira a bordo. Os aviões trazem escada embutida e manga nunca ver. A bordo, ambiente agradável, bancos não reclinam nem existe bolsa na cadeira na frente o que até dava jeito. O não ter bolsa, no entanto, dá mais um centimetro ou dois de espaço para as pernas. O safety card é um autocolante na mesa da cadeira á frente (porque ningém mais faz o mesmo??). A bordo os preços são aceitáveis e passam metade do tempo a anunciar o que vendem, desde comida, perfumes e afins, bilhetes de autocarro para a cidade e pasmem-se.... raspa-raspa da RyanAir!!!


Aeroportos secundários como Frankfurt (Hahn a 120km), Viena (Bratislava , que nem no mesmo país é!) e Dusseldorf (Weese a 80km) continuam a dar um ar meio cigano aos irlandeses. Em HHN, junto á segurança de Raio-x existe um balcão de check-in rápido para quem não tem bagagem, pode-se chegar e ir quase de imediato embarcar. Semelhante aos quiosques de self-check-in, mas com funcionário e mais bem colocado. Em HHN o meu cartão de embarque era um azul desbotado, e no cupão destacável nem vinha o nome do pax impresso. Dois grupos de embarque sempre. Embarque foi sempre a pé.

O sr O'leary anunciou durante o mundial, que como a Rep. da Irlanda não se qualificou, ia dar viagens de borla sempre que a Inglaterra sofresse um golo.

A revista de bordo é distrubuida apenas a quem quiser, e até tem artigos interessantes.

Euros e libras esterlinas aceites a bordo.

Preços imbatíveis para voar nesta.

Skyeurope (RJK-BTS)
A mais barata. Preços a bordo não faço a mínima ideia, nem vi. O safety card é cá uma manhosice. Usam o mesmo para todas as versões de 737 que têm, -300, -500 e -700. As portas de emergência variam entre os modelos e o safety card é o mesmo, com indicações para cada. Tou mesmo a ver o pessoal que lá está a ver que versão de 737 em que voam.

Em Rijeka nem pushback, aquilo é tão calmo que o avião pára diagonalmente em relação á gare e sai a reactores em frente.

HLX (CGN-RJK)
Pouco a assinalar. As cores refletem a perspectiva de serem um taxi do ar.


Germanwings (CDG-CGN)
Não é bem low-cost, preços nem sempre grande coisa, ficamos com a sensação de estar na Lufthansa. Preços a bordo mais caros que nas outras.

Vueling (BCN-LIS)
Um bom ambiente a bordo. Tripulantes de cabine apresentados pelo nome e
incrivelmente pela zona de onde são
"en el fondo, Juan de Córdoba".

Geral: todas se pautam por organização, métodos simples e eficientes e pouco tempo perdido para o pax e para airline. Mordomias e luxos inúteis são pura e simplesmente deixados de fora.

Comments

Jingas said…
O melhor de tudo é que não se atrasam mesmo. Odeio ficar plantada à espera dum avião...
com os aeroportos quase no fim do mundo, compensa mesmo (em tempo / dinheiro) viajar assim??
Jingas said…
sim, às vezes compensa. se fossemos em trabalho, poderiamos ter problemas, mas de férias, não e sempre dá para dormitar um pouco no autocarro. :P

em dusseldorf por exemplo, o taxi até à estação era 6 ou 8€.

No dia do jogo, não pagámos transportes publicos.
Eu como passo a vida a trabalhar, não dá para mim.

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