Status do hub Europa-América do Sul em Lisboa


Mesmo que a maior parte das rotas para o Brasil permaneçem atribuidas a Portugal, não é líquido que seja a TAP que tenha direito a operá-las.

As rotas intercontinentais, como hub, têm sentido havendo voos de médio curso para ligações seja com aviões próprios ou com code-shares.

Os code-shares TAP são quase todos dentro da Star Alliance que pode ou não viabilizar os code-shares dentro da rede. E são com a TAM que ao integrar a LANTAM irá entrar para a OneWorld.

Entretanto temos MAD ao lado, a operar a 70% da sua capacidade, agora que tem 4 pistas operacionais.

Felizmente a Iberia vai desistir de voar para LAD....a linha maior receita da TAP.

Ser português não é ser **cego**.

Tivemos um governo PS(OE) que conseguiu certificar que a TAP opera num aeroporto que nunca cresceu, e que entrega ao País-Mestre tudo, desde os transportes ás telecoms.

Por mais que o Fernando Pinto e Cia se esforcem estão a bater-se contra a concorrência do mercado de transporte, e contra os inimigos do Estado, infiltrados no mais alto nível.

Pois parece que vamos a caminho de:
- uma Portela pequena porque não vale a pena investir noutra infraestrutura devido a poucas perspectivas de crescimento do tráfego
- um tráfego que não cresce porque não temos infraestrutura
- um défice que não baixa porque não se conseguiram privatizar empresas da parpublica, como a TAP e a ANA, logo não há dinheiro para investir
- um aeroporto que não se controi porque a ANA não foi privatizada, e não se conseguiram fundos privados para a construção
- uma Groundforce que foi privatizada, re-nacionalizada, e novamente re-privatizada e mantida viva pela TAP, enquanto o governo lhe faz concorrência com a Portway, anulando qualquer sanidade capital que a TAP pudesse ter nesta altura
- um aeroporto de Beja, que praticamente pronto, consegue nunca ser aberto, com os media a envenenarem o povo contra aquilo (mesmo tendo em conta ser no Alentejo, e termos construido o lago do Alqueva).

Enquanto isso:
- Barajas passou a ter 4 pistas
- O aeroporto de Ciudad Real, a 100km deste, mais vocado para carga, está já operacional, embora mal aproveitado
- A operacionalidade da nossa plataforma logística está rota como um queijo suiço, anulado Beja, anulado NAL, sem acessos a Sines, sem comboios, etc.
Zaragoza pode dormir descansada.

Só nos estudos do NAL foramm 9.2M€ gastos. Um dos troços do RAVE (empresa extinta) foi ainda adjudicado...Extinguiu-se também a empresa NAER e a privatização da ANA parece ditar o fim das especulações sobre novos aeroportos.

Parecem coisas do tipo:
- construir uma casa para alugar, sem ter feito a casa de banho para poupar
- ter querido por um taxi a render, mas comprando-se um carro a gasolina

Pois podemos ser usar o "défice" e a "crise" para justificar como se fizeram meias e quartos de obras durante décadas, quando nos próximos 30 anos se perguntar porque não se aproveitaram estas ou aquelas oportunidades.

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