Rosa Parks e os 3 Dukes






Para evitar redundâncias, sabemos que faleceu a senhora Rosa Louise McCauley (Parks) que com a sua coragem deu um golpe (quase) final na segregação racial nos US.


A guerra da Secessão tinha acabado 90 anos do episódio do autocarro no estado Alabama foi o a ultima gota de água na opressão dos pretos que persistia de forma explicita mesmo depois do fim de escravatura. Leis de segregação a la Apartheid, subterfúgios para impedir os pretos de votar e de estudar, o KKK eram as vergonhas desumanas num estado que promulgava a liberdade e democracia até ao enfado de quem perdia sequer tempo a ouvir (o autocarro no museu Henry Ford).
Nos tempos seguintes, Martin Luther King, Malcolm X deram um passo em frente na mediatização dos direitos dos pretos, pondo a descoberto muitas da limitações impostas e forçando as massas politicas a consideram a defesa da igualdade um factor eleitoral. O JFK teve também uma atitude admirável para mim quando mandou o exército a um dos estados do Sul defender a entrada de estudantes pretos que tinham sido admitidos e que o governador do estado tinha proibido de assitirem as aulas. Este evento faz parte do filme com o Forrest Gump com o Tom Hanks.
Hoje em dia Leis com a da Acção Positiva, longe de serem perfeitas, mostram haver preocupação e reconhecimento pelos direitos da minoria negra. Muitos ídolos do povo US são negros como Muhamad Ali, Michael Jordan e Carl Lewis. A cultura negra é aceite e admirada, jazz, hip-hop rap vendem tanto ou mais que as outros tipos de música mesmo em outros mercados. O KKK é sinónimo de intolerância retratado em filmes como Mississipi em Chamas (baseado em caso real, cujo culpado foi levado a justiça recentemente) e em obras do John Grisham.
Figuras marcantes da politica US como o reverendo Jesse Jackson, Colin Powell e Condoleeza Rice são pretos. Um grande grupo relacionado com audiovisuais, o Black Entertainment Inc pertence ao um preto .
Os pretos nos US não deixam de ter a sua diferença aliás patente no tratamento do Katrina, mas sem dúvida que mentalidades mudaram desde o dia em que a sra Parks se recusou a levantar.
Os "Três Duques" que dispensam apresentações, popularizaram o seu Dogde Charger com a bandeira do Sul (na Guerra da Secessão) e o nome do General Lee (das forças militares do Sul). Que contraste com o tentar arrumar com a segregação, quando o nome da defesa da escravatura era chapado numa série de grande audiência.
No filme recém-saido, esse assunto é enterrado. A bandeira é pintada por um mecânico e não pelos herois que nem sabiam até terem ido a Atlanta e serem alvo de chacota e insultos de serem do KKK. O cordão umbilical que ligava o "Sul racista" aos Três Dukes foi cortado.



Comments

Anonymous said…
Parece k foi uma grande mulher :)
mais houvessem ;)

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