Viagem a Cuba - Parte VI - O 6 de Outubro

O dia 6 de Outubro é o aniversário do atentado terrorista contra o Dc-8 da Cubana, que vitimou 74 pessoas ao explodir sobre os Barbados. Ao fim de 34 anos o terrorista artifice desse e de vários outros atentados, Posada Carilles permance em liberade a aguardar um eterno julgamento nos US. Ligado á CIA, é cubano-venezuelano, e os US recusam-se a extraditá-lo por ser provalvelmente torturado (e morto) se voltar a solo cubano. Mais uma vez este facto é explorado pelo regime com orglho de serem umas vitimas do imperialismo americano, passando sempre ao lado do Carrilles ser um cubano antiregime e não um americano, e de se sentirem importantes no palco mundial. O dia inteiro na TV cuabana foi dedicadado ao tema, e o ponto alto foi a consul dos Barbados, essa potência mundial, a dar uma entrevista a dizer que condenavam o terrorista. 

Até programas de desporto, num dia em que a seleçao de voleibol cubana passou á meia final do mundia, usou o facto da esquipa nacional de esgrima junior ter ser assassinada no atentado, para bater na tecla outra vez. Vários programas de análise culpavam os antentaos do 911 nos USA como a semente espalhada por esse país com este atentado, além de outras c onclusões mirabolescas. Foi declarado pelo Raul Castro o dia 6/10 como de bandeira a meia haste, no futuro. Curiosamente o Fidel não tem nem teve residencia conhecia, nem ninguem parece saber onde anda, vergonhoso para um chefe de estado auto-intitulado como heroi do povo. Em Santiago há uma casa de férias onde é sabido que costuma albergá-lo, estrategicamente situada junto a uma baía isolada lindissima..e a 300 metros de uma prisão de mulheres….

O antiamericanismo é o combustível para mostrar que Cuba é um grande player a nível mundial, quando hoje em dia o embargo não passa de um capricho dos imigrantes cubanos, força eleitoral de peso no estado da Florida. Os tempos dos misseis URSS já lá vão e Cuba é popular apenas pelas anedóticas intervenções dos seus líderes, e pelo turismo rico em oferta. Não passam noticias falsas dos paises externos, mas todas as que são publicadas são negativas: corrupçao do Chirac, indices de mortalidade, desastres, crises económicas, sempre a jsutificar que o paraiso comunista é melhor que o dos imperialistas, ou que pelo menos é vitima de sabotagem externa quando não funciona. Os russos financiavam Cuba á larga, mas cortaram a torneira após a queda da URSS. Os chineses não são tão generosos e cobram-se bem do pouco que lá deixam como autocarros Yutong e carros Geely. O

Chavez dá pretroleo a custo de nada, até porque o petroleo local cubana é de péssima qualidade. A Espanha tem investido bastante lá, mas eles optam por esconder esse facto, ainda tendo a lata de montar cartazes outdoor contra a união europeia. No muse do morro do castelo, afirmam que o único cadáver recuperado do USS Maine, afundado em condições misteriorosas na guerra da indepedência contra a Espanha, e que catalizou a intervenção americana, era um homem de origem oriental. Fora de Cuba fala-se em 260 mortos, o que entretanto é cada vez mais desvalorizado porque os americanos têm de ser um inimigo sem qualquer ressalva.