Viagem a Cuba - Parte I - Chegada a Havana

(ainda por rever)


Após anos de pensar e a adiar, decidimos cumprir o sonho de ir a Cuba “antes que o Fidel morra”. Esta era tmabém a altura ideal visto o estado de crise do País fazer prever mudanças radicais, e possívelmente desastrosas nos futuro próximo. Recentes notícias nos media dão como certo o fim da estabilidade do regime comunista, pela falência económica. Não acreditando na entrevista que Fidel alegadamente deu a um jornalista americano onde afirmou o “modelo de Cuba estar arrumado”, a intenção de “libertar” 500 000 funcionários públicos até Março 2011 é um claro indicio de como o Estado está incapaz de garantir a subsist~encia dos 12 milhões de habitantes residentes.
Cuba é um dos destinos mais baratos das Caraíbas, quando comparado com Cancun ou Punta Cana, por 1000 euros encontram-se pacotes com Varadero+Havana, fazendo escala em Madrid na Air Europa. Não gostando de ir em pacotes, não tendo interesse em Varadero que é na verdade um resort “off-shore” de Cuba, e sabendo que a Cubana de Aviación voava para a Europa decidimos investir em gozar o máximo que o País tinha para oferecer, tivesse qualidade ou não.
Após várias investidas por agências de viagens europeias conhecidas, que se revelaram pouco éticas, conseguimos reservar viagem na Cubana, que operava desde Madrid com o seu Ilyushin 96 de fabrico russo. A Cubana, pese a não ter acidentes há 11 anos, é uma das piores companhias que voam para a Europa em serviço, e muita gente desconfia da sua frota de fabrico russo. Sendo o preço ao mesmo nível da Air Europa, que opera com o já batido A330, optámos por reservar com eles e pagar a easyjet até Madrid, ficando mesmo assim mais barato que a Iberia.
Reservámos o hotel Ambos Mundos no centro de Habana Vieja, hotel onde se hospedava o escritor Hemingway nos anos 30.
O voo decorreu sem incidentes e chegámos a Cuba na noite de dia 1.
Ao sair do avião, em virtude de nos termos apenas lembrado em última hora de levantar Euros no aeroporto de Madrid, onde os ATM’s estavam fora de serviço, fomos da CADECA ( rede de balcões de câmbio oficial do estado) e trocámos 40 euros por 55 CUC, que é o peso convertível. Mais á frente explicaremos como funcionam as moedas locais. Perguntámos num posto de turismo quanto custaria um taxi para a cidade, cerca de 25 CUC, perto de 20 euros. Apanhámos um taxi, uma carrinha VW, depois de regatar o preço de 30 para os 25CUC, e fomos vendo a paisagem noturna ao longo dos 25 minutos que leva a chegar a centro. O taxista aproveitou a viagem para passar na casa da namorada, o que acabou por nos permitir ver as zonas residenciais. Pouca gente tinha carro, e as casas tinham todas grades, mas não parecia haver gente com mau aspecto na rua. Pelo contrário, havia imensa gente a sair para a noite, com ar alegre e festivo, as raparigas todas bem arranjadas pese ao orçamento de beleza ser reduzido. Chegando á marginal, chamada malecón, via-se uma festa enorme de rua tipo arraial. O povo é alegre e humorado como o brasileiro, e a cidade tinha um aspecto limpo e bonito. Nada de prédios horríveis, á Bloco de Leste, como em Varsóvia.
O taxi deixou-nos á porta da Plaza de Armas, visto que o centro tem muitas ruas fechadas ao trãnsito. O hotel estava fechado, o que nos deixou alarmados, mas o senhor da “Protécion”, tipo uma Securitas de lá, tinha um registo dos hospédes que iam lá bater, e levou-nos a outro hotel, o “San Felipe” da mesma cadeia da Habaguanex. Apesar de termos ficado com pena do hotel não ser o histórico, o San felipe era bem melhor. Um pequeno solar dos tempos coloniais, renovado em estilo neoclássico, muito agradável. Era a noite de abertura do hotel, e os funcionários estavam cheios de entusiasmo e deram-nos flores. O quarto estava bem, com TV LCD, e com os frasqinhos de shampoo típicos. O pequeno almoço era á la carte mas com muitas variedade e gourmet.

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