Comentário á Finnair e ao futuro da airlines de bandeira


Notícia:
O Sindicato de Pessoal de Cabine finlandês (SLSY, na sigla original) está a amaeçar fazer greve na próxima terça-feira, 30 de Novembro, anunciou a companhia aérea Finnair.
De acordo com a transportadora, o processo de negociações com o sindicato está ainda a decorrer, mas, caso a greve se concretize, os voos da Finnair da da Blue1 serão fortemente afectados.

O aeroporto de Helsinki Vantaa passou para um segundo plano da aviação e a Finnair tem (e está) de encolher e perceber que vai ser uma airline periférica da OneWorld. Ninguém quer ir para Helsinquia se não for para negócios ou para turismo (nada do outro mundo). Não ficam ao pé de nada (aliás o Báltico Este é que fica ao pé deles) e não são centrais a nada.


A meu ver, e até prova em contrário, é mais uma airline que se tem de render ao ser potencial politico internacional e geográfico da Finlândia.
Estão mal posicionados, não tiveram colónias? Pois não há nada. Ainda vale terem imigrantes do Oriente senão nem valia a pena voarem para Este.
Têm a nokia? o pessoal não precisa de ir lá comprar o N900.
O pai Natal vem cá, os putos não precisam de ir lá buscar presentes.

Suécia, Dinamarca, Grécia, Irlanda têm de dimensionar as suas airlines aquilo que são hoje no mercado da aviação: NADA!

O aerporto de Helsinki Vantaa passou para um segundo plano da aviação e a Finair tem (e está) de encolher e perceber que vai ser uma airline periférica da OneWorld. Ninguém quer ir para Helsinquia se não for para negócios ou para turismo (nada do outro mundo). Não ficam ao pé de nada (aliás o Báltico Este é que fica ao pé deles) e não são centrais a nada.
Ser hub de longo curso?
A meu ver, e até prova em contrário, é mais uma airline que se tem de render ao ser potencial politico internacional e geográfico da Finlândia.
Estão mal posicionados, não tiveram colónias? Pois não há nada. Ainda vale terem imigrantes do Oriente senão nem valia a pena voarem para Este.
Têm a nokia? o pessoal não precisa de ir lá comprar o N900.
O pai Natal vem cá, os putos não precisam de ir lá buscar presentes.
Suécia, Dinamarca, Grécia, Irlanda têm de dimensionar as suas airlines aquilo que são hoje no mercado da aviação: NADA!


O aerporto de Helsinki Vantaa passou para um segundo plano da aviação e a Finair tem (e está) de encolher e perceber que vai ser uma airline periférica da OneWorld. Ninguém quer ir para Helsinquia se não for para negócios ou para turismo (nada do outro mundo). Não ficam ao pé de nada (aliás o Báltico Este é que fica ao pé deles) e não são centrais a nada.
Ser hub de longo curso?
Suécia, Dinamarca, Grécia, Irlanda têm de dimensionar as suas airlines aquilo que são hoje no mercado da aviação: NADA!


Fiz um LIS-HEL-BOM (Mumbai) por 632 euros, preço muito melhor que qq concorrente, e fomos num MD-11 ás moscas!! A executiva estava totalmente vazia. O voo de médio foi num A320 com cameras exteriores e tudo, mas o MD-11 é uma merd@ por dentro. O investimento em A330s e A340 vamos ver o que dá.

A Blue1 vai ter um "reforço" de frota em breve, com a devolução dos Boeing 717s da Spanair, sem valor de mercado.

A rota LIS-HEL não ocorre no Inverno.Agora está já com neve e temperaturas negativas. Noite ás 14h tb não dá pro turismo. Como é que HEL vai tirar tráfego de longo curso sem levar pax com distino final HEL?

No longo e médio curso, os PNC correspondem á mesma descrição da LH e AF. Profissionais e cumpridores, mas sem brilho. Tudo muito Eurowhite e legacy carrier, Escandinavo, e incompatível com um mundo global.

Sinceramente, as experiências com a Easyjet (tripulações de todos os cantos da Europa e a assegurar umas 10 linguas faladas) e com a Emirates (20 linguas faladas pelos PNC) são a nova realidade do mundo.

Não é que as outras estejam mal. Estas é que estão ...mais actualizadas.
Um pax árabe não quer ver safety cards escritos em linguas ocidentais, nem com brancos , mulheres a ter de tirar saltos altos, nas imagens de evacuação.
É sensível ao tema do álcool e quer comida Halal que tenha sabor, não apenas que seja sem carne de porco. As mulheres árabes, calhar também não gostam de assistentes de bordo com minissais ou trajes que consideram ofensivos do ponto de vista delas.

Pode ser terceiro mundista? Pois o dinheiro é deles e são livres de o gastar onde quiserem.

A imagem da eficiência escandinava ou alemã (LH) dá-me sono. O pessoal da Air france a fazer esforços para falar inglês horrível, irrita-me.

A TAP está longe de ser das piores. Não tenta vender "Portugal" a todo o custo, falam-se bem várias linguas abordo (não é infrequente apanhar PNC a falar alemão ou linguas escandinavas), os aviões têm um ar fresco e as cores não são as da bandeira.

A Iberia/BA/AF têm um peso político tão estampado que chega a ser obnóxio.
Eu não gosto de sentir que estou a pagar para apanhar com uma "superioridade" nacionalista, seja verdade ou não.
A AF em vez de tentar até vender o que a França tem de bom, imaginemos melhor comida, mesmo que internacional, ou bancos de designer mais confortáveis, vende a porcaria da bandeira ás riscas e o nome "France" numa fuselagem de cor neutra.
A Alitalia, teoricamente de um país de grande gosto estético, tinha a carpete, bancos e roupa dos PNC todos VERDES, parecia um jardim (hoje em dia já mudou para maçador o Euro-gray). E claro o avião pintado com a porcaria da bandeira tricolor.

A Emirates, pese a ostentar claramente o figura do médio oriente, deixa a sensação de ser algo orientado a cada um, e não uma coisa que não é carne nem peixe.

É a minha opinião, vamos prestando atenção ao que se passa, e daqui a 10 anos voltemos a analisar esta discussão.

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