O contacto com o povo indiano
Gosto bastante deles. São muito comunicativos e bem dispostos, um pouco na onda dos brasileiros. Podem até parecer intrusivos pois metem sempre conversa sobre tudo e mais alguma coisa, começando a perguntar de onde somos, quanto tempo ficamos e outras questões que á partida parecem profiling para rip-off.
Falam bem inglês, em termos lexicais e sintácticos, apesar de termos dificuldade em perceber o sotaque, tal como eles têm dificuldade em entender mesmo com um sotaque a rondar o british. São sempre “yes” a tudo, mesmo que não tenham atingido patavina do que queríamos dizer.
90% dos letreiros de lojas, sinais de trânsito e anúncios publicitários estão em inglês (não só alfabeto ocidental, língua de sua majestade propriamente dita). Os caracteres hindus pouco se vêem e vimos indianos a tirarem notas em cadernos, com alfabeto ocidental.
Note-se que apesar de Mumbai ser referida como uma cidade cosmopolita e de negócios, combinada com plataforma logística marítima, isso não se nota na rua. Sem exagero 99,9% das pessoas visíveis são indianas (ou pakis ou do Bangladesh ou outro sitio onde tenham o mesmo aspecto). A percentagem de broncos, chineses, japoneses e outras etnias identificáveis é de uma raridade impressionante. No dia em que fomos ao Mercado local (Dada), não vimos um único branco que fosse!!!
Metemos muita conversa tanto com o guia do primeiro dia, como com o taxista do segundo. Contaram-nos muita coisa sobre custos de vida, politica, pormenores menos turísticos e deram-nos uma visão mais insider que o turismo normal não proporciona.
Ao guia do primeiro dia perguntamos quanto custava um apartamento. Referiu ser caro, tipo 100 000€ e que ele preferia uma casa que era mais barato (?????). Estávamos nessa altura a sair de Juhu (onde fica a zona balnear e onde vivem os actores de Bollywood), e a passar por Santa Cruz onde fica um terminal do Aeroporto. Mais á frente Bangra onde vive uma não negligenciável comunidade muçulmana (falantes de Urdu, como no “Pak”). Logo á frente uma zona maioritariamente muçulmana da qual não me recordo o nome. Começamos a entrar na cidade de Mumbai, e o nosso guia aponta para um prédio que começa a elogiar profundamente: “that is very nice, 10ft by 15ft, a room with a kitchen that can fit all the family. Very good”. Com estes gajos é preciso sempre reconfirmar tudo o que eles dizem. Lá nos assegura que são mesmo os 15 metros quadrados divisão única. Pena não ter uma foto para somar á descrição do que era esse “paraíso”. Um prédio feioso todo sujo por for a, com uns 3 ou 4 pisos, e com telhado triangular com telha. Percebemos ai porque dizia que casa mais barato que apartamento. Ele morava naquilo que em Portugal chamaríamos uma barraca. Ao descolar de Mumbai vimos umas zonas extensas de barracas chocantes, tipo Rocinha do Rio.
Falam bem inglês, em termos lexicais e sintácticos, apesar de termos dificuldade em perceber o sotaque, tal como eles têm dificuldade em entender mesmo com um sotaque a rondar o british. São sempre “yes” a tudo, mesmo que não tenham atingido patavina do que queríamos dizer.
90% dos letreiros de lojas, sinais de trânsito e anúncios publicitários estão em inglês (não só alfabeto ocidental, língua de sua majestade propriamente dita). Os caracteres hindus pouco se vêem e vimos indianos a tirarem notas em cadernos, com alfabeto ocidental.
Note-se que apesar de Mumbai ser referida como uma cidade cosmopolita e de negócios, combinada com plataforma logística marítima, isso não se nota na rua. Sem exagero 99,9% das pessoas visíveis são indianas (ou pakis ou do Bangladesh ou outro sitio onde tenham o mesmo aspecto). A percentagem de broncos, chineses, japoneses e outras etnias identificáveis é de uma raridade impressionante. No dia em que fomos ao Mercado local (Dada), não vimos um único branco que fosse!!!
Metemos muita conversa tanto com o guia do primeiro dia, como com o taxista do segundo. Contaram-nos muita coisa sobre custos de vida, politica, pormenores menos turísticos e deram-nos uma visão mais insider que o turismo normal não proporciona.
Ao guia do primeiro dia perguntamos quanto custava um apartamento. Referiu ser caro, tipo 100 000€ e que ele preferia uma casa que era mais barato (?????). Estávamos nessa altura a sair de Juhu (onde fica a zona balnear e onde vivem os actores de Bollywood), e a passar por Santa Cruz onde fica um terminal do Aeroporto. Mais á frente Bangra onde vive uma não negligenciável comunidade muçulmana (falantes de Urdu, como no “Pak”). Logo á frente uma zona maioritariamente muçulmana da qual não me recordo o nome. Começamos a entrar na cidade de Mumbai, e o nosso guia aponta para um prédio que começa a elogiar profundamente: “that is very nice, 10ft by 15ft, a room with a kitchen that can fit all the family. Very good”. Com estes gajos é preciso sempre reconfirmar tudo o que eles dizem. Lá nos assegura que são mesmo os 15 metros quadrados divisão única. Pena não ter uma foto para somar á descrição do que era esse “paraíso”. Um prédio feioso todo sujo por for a, com uns 3 ou 4 pisos, e com telhado triangular com telha. Percebemos ai porque dizia que casa mais barato que apartamento. Ele morava naquilo que em Portugal chamaríamos uma barraca. Ao descolar de Mumbai vimos umas zonas extensas de barracas chocantes, tipo Rocinha do Rio.
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