Chegada a Mumbai

Tinha uma ideia um bocado premeditada do que iria encontrar em Mumbai. Esperava algo bastante ocidentalizado, como Shanghai, que me surpreendeu logo ao aterrar. Mumbai é o centro de negócios da India, a NY, com a sede da Air India e Tata. É um grande porto maritimo asiático e certamente que num país desta dimensão teria de ser algo impressionante. Á luz dos inúmeros contrastes esperados, imaginava arranha-ceus imaculados junto a barracas. Rolls Royces sumptuosos com estrelas de Bollywood e familia Mittal flanqueados por riquexós.

Sabia que por um lado existiam os conboios a largar das estações com populção em cima, como por outro lado frotas novissimas de Airbuses e Boeings ligam a India tanto por dentro como para todo o mundo.

Aterramos numa pista 27, em diração ao mar, após um sobrevoo da cidade. Enorme com os seus 16 milhões de habitantes, luzes a perder a conta. Tocamos no chão e começo rapidamente a receber o "alarme". Tinha ouvido dizer que era um aeroporto moderno, mas vejo dezenas de 737s e A320s novissimos da Spicejet, Kingfisher, JetAirways e muitas mais amontoados sem manga. Penso eu, certamente apenas paa o tráfego interno. O nosso MD-11 taxia um bom bocado, passando por hangares e tudo, até estacionar junto a um 747-400 da Air India. Numa zona sem manga. Olhando á volta vemos apenas meia dúzia de mangas onde estavam por exemplo a Kenya Airways e a Cathay Pacific. Eram 4h00 e o aeroporto parecia estar a operar com algum movimento, imagino que poluição sonora e ambiental não merecem a mesma preocupação que na Europa. Ai sairmos porta afora, um calor e cheiro únicos. Estavam 29 graus muito húmidos.


Vamos de bus para o terminal onde desembocamos num terminal. Uns 10 minutos de fila no controlo de fronteira e lá levamos o carimbo. No fim da alfândega estão dois postos de raio-X onde 2 policias de modo desroganizado canalizam as pessoas para o controle. No meio de muita barulheira de protesto deles, gera-se (ou mantém-se) uma confusão que nós aproveitaámos para nos safarmos de mais uma burocracia.

A gare parece-nos no minimo arcaica. Não só pouco acolhedora como com um estilo tipo anos 70.

Começa o massacre de gente a nos querer vender alguma coisa, taxis, câmbios etc. Felizmente tínhamos pick-up do hotel á espera.

Um mar de gente esperava por alguma coisa, vimos centenas de táxis á espera. Eram todos de um modelo estranho, muito estreitinho mas com rodas altas, pretos com tecto amarelo (tema a ser desenvolvido por si, mais tarde).

Edificios e ruelas todos bastante degradados, e nada de pagamento automático no parque de estacionamento. Fomos num Tata minúsculo mas em bom estado para o hotel.

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