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Showing posts from April, 2006

Fé - uma Indústria

Fé - uma indústria Muito poucas pessoas neste mundo nascem sem alguma educação religiosa seja ela cristã, islâmica, budista, crença tribal ou alguma seita. Todas elas assentam num conjunto de regras de comportamento bastante particular, que aproximam de Deus ou outra entidade divina. Existem sempre líderes que fornecem a ligação com Deus e aos quais os fieis devem obedecer sem reserva. As religiões mainstream apresentam-se todas como mais de um milénio de existência, resistindo a guerras, perseguição políta e períodos desinteresse de seguidores. As seitas aparecem e desaparecem mas nunca lhes falta mercado. Porque será que as religiões têm tanto poder? Da parte da física é de facto argumentativo que explicar a existência do Mundo sem ir buscar presença Divina é vastamente impossível para o ser humano. Eu assim penso, sou forçado a admitir por exclusão de hipóteses que o mundo não pode ser pré-existente nem eterno sem haver algo que não consigo explicar. Dai a acreditarmos em profetas

TWA 800 e o Ustica disaster

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A causa do acidente do voo TWA 800, um B.747-100 que explodiu á saida de JFK com 230 pessoas a bordo, foi atribuida inicalmente a um missil da US navy. Fortunas gastas a recolher os destroços apontaram falha de construção da Boeing. A questão da US navy servia para cobrir a verdade com um manto de teoria da conspiração e evitar custosas idmenizações e reparações de aeronaves em fim de vida útil. http://www.twa800.com/index.htm Recomendo o romance livro " Crepúsculo Fatal ", escrito por Nelson Demille. Comprei-o acabado de voar para CPH porque precisava de trocos! e tinha acabado de ler o " 102 minutos ", sobre os bombeiros nas Twin Towers no 911, que começa justamente onde esse acaba!! Mas será que este tipo de causas de ordem de erro militar serão assim tão inverosímeis? EI 712 da Aer Lingus Aparentemente em 1968, um Vickers Viscount 803 de matrícula EI-AOM, chamado "St. Phelim, da transportadora irlandesa Aer Lingus a fazer um Cork x Londres com 61 pax a bord

Chipre, off-record

Chipre , off-record Tenho um amigo germano-bósnio que se mudou pata Chipre. Contou-me muita coisa supreendente, ainda para mais de uma pessoa que desprezava a Turquia até há muito pouco tempo atrás: - Chipre (grega) é um país rico!!E não produz nada!! Porque é uma zona off-shore usada pelos russos para esquemas de lavagem de dinheiro. Há voos frequentes da Aeroflot e Cyprus Airways para Moscovo. OS da CY Airways não sobrevoam a Turquia, no entanto, apesar de lhes ser permitido. Os impostos são quase inexistentes, zero a 18 000 libras, 10% acima desse patamar. Existe muito funcionalismo público, xenófobo e burocrata mas incorruptível. - Há três linguas oficiais em Chipre: Grego, Turco e inglês. O orgulho grego é tão grande que o hino é o da Grécia e vêem-se muitas bandeiras gregas por todo o lado. As notas estão em grego e turco e circulam muitas com a nomenclatura turca riscada e insultos aos turcos em grego. - Na realidade o problema diplomático são os gregos. OS turcos quiseram aboli

Minha primeira não-comparência ao embarque

Minha primeira não-comparência ao embarque Ia embarcar num LIS-FRA ás 7h em ponto. Tinha chegado de FNC ás 2h da matina e ido a casa dormir um pouco e buscar coisas de que ia necessitar. Tinha vindo no CS-TTQ, um A319 recém-entrado na TAP. O meu lugar era o 9A e o banco estava com o estofo arrumado. Por golpe de sorte, conhecia o cmdte de um espaço online de aviação e acabei por aterrar de jumpseat. 5* De manhã, acordo perdido de sono e vou para o aeroporto. Vejo no bilhete Lufthansa e tento fazer o check-in numa máquina de automática. Dá-me um erro qualquer de reserva e vou ao balcão. Checam-me no 33F e dizem-me para embarcar imediatamente na porta 14. Chego lá, a fila ainda é grande mas o avião, um A321, já lá estava. Aproveito para comprar uma garrafa de água numa vending machine ao lado, estava desidratado de uma constipação forte. Meto-me na fila e de repente vejo algo estranho. O A321 da LH a fazer push-back, ficando em paralelo com a aerogare. Como é possível???? Num segundo ape

Yogurte de Entremeada

Há uns tempos atrás previ a uma pessoa da indústria dos lacticínios que os produtores de iogurtes nacionais iam ter de apresentar em breve novos sabores como peixe, carne, entremeada,hotdog, amendoins e lagosta. Fui gozado, mas lembremo-nos que hoje em dia há Aloe Vera, tarte, bolachas (não são bocados de bolacha, é mesmo sabor a bolacha). Para não falar de Vveltesses com vitaminas X-Y-Z, alguns que tiram o apetite e outras aberrações mais ao que é o principio do yogurte. Quando sairam os yogurtes com pedaços foi já uma revolução grande. Ora, no Algarve estão á venda gelados com sabor a coiratos, bacalhau com batatas e camarão. Rest my case

Fulano tal

Para mencionar o nome de uma pessoa desconhecida em Portugal é normalmente usado o " Zé Ninguém ". Nos US é o " John Doe " ou " Jane Doe " (mulher).Em árabe Fulan (homem) ou Fulanah (mulher). Parece familiar? Não surpreendentemente, " fulano " é usado em todos os países hispânicos. Mais uma. Os ciganos chamam " gadje " a todos os que não são sa sua etnia, um pouco como os " gringos ". Não lembra algo familiar?

Sexta Feira Santa para a Madeira

Há dias apanhei um voo LIS-FNC. Chego ao check-in para mostar o meu bilhete IDZ (desconto de indústria, sem direito a reserva ou preferência em caso de voo cheio). O voo era para ser operado com A319 mas escalou-se um A321 com mais 50 lugares, daí que não teria problemas mesmo sendo véspera de 6º Feira Santa. No check-in tiveram difculdades para encontrar o meu nome. Tenho um nome que na Madeira é tipo o João Silva, de tão vulgar. Havia 10 J. Silvas naquele voo, 2 eles José Silvas e dos outros 8, 3 eram João Pedro Silva (nome fictício) como eu. Para desempate comunico que o meu lugar bloqueado era o 9F. Dizem-me que já tinha sido checkado!!! E depois apercebem que checkaram um pax full fare (pagante na totalidade e com prioridade sobre mim) como IDZ. E a mim tiveram de fazer o inverso. Temendo-se que o rapaz ficasse em terra em detrimento de mim, passaram a palavra ao embarque. Num dia de muito movimento e confusão a "palavra" perdeu-se. O outro rapaz era um amigo meu, e tinh

Baraka do Rei Hassan II

O dia em que o 727 da RAM com o Rei Hassan II foi atacado..pela FA Marroquina!!! A história é digna de um filme do 007!!! Passou-se em 1972 no regresso de uma vista oficial a Paris. Eram templos complicados para o Rei já que no ano anterior, a festa do seu 42º aniverário foi alvo de um atentado que vitimou 100 dos 400 convidados. O rei já desconfiava de atentados, e na ida para Paris usou comboio pata tânger e ferry para Espanha. Ao regressar, traçou e lançou o plano de voo á ultima da hora e tentou sobrevoar o minimo de espaço aéreo marroquino possível. O rei Hassan II voava num B.727 da Royal Air Maroc . Ao passar em espaço marroquino aparecem de repente 6 Northrop F-5 Freedom Fighter da força áerea. Uma escolta inesperada. Aparentemente dos 6 F-5 apenas 3 estavam armados. Os outros 3 em vez de rockets tinham apenas metralhadora porque o pessoal em terra não estava feito com os golpistas e pensou que o pedido de armamento mais rijo era um engano (ou estariam a sabotar, sei lá). Dess

Morte do 747 anti-Fênix

Adeus ao 747 BA (747-236B G-BDXH, "City of Edinburgh" ) que passou no meio de cinzas vulcânicas em Junho de 82 e teve flame out nos 4 motores. Ei-lo aqui com livery Landor : http://www.airliners.net/open.file/1023794/M/ Ia de Java para Perth, no que é chamada a rota " Pacific Ring Of Fire " e sem qualquer informação prévia, passaram no meio de uma nuvem de cinzas vulcânicas. Caiu 25 000 pés a planar e os pilotos conseguiram ligá-los outra vez apenas a 12000' pés AGL, passada a nuvem. A visibilidade do cockpit era mínima pois os vidros ficaram riscados por Fogos de Santelmo e os motores sofreram danos consideráveis. Foi o mesmo que atirar baldes de areia lá para dentro. Dentro da cabine cheirou-se fumo das cinzas. Aterraram de emergência em Jakarta, em segurança com os mesmos a funcionar em condições de thrust mínimas. O cmdt foi condecorado pela Rainha pelo seu sangue frio e decisões acertadas em condições muito inverosímeis. Passa várias vezes nos documentár

G-AWND queimado no Kuwait em 1990

G-AWND Era um 747-136 entregue á BOAC em 1971 e que voou na BA até 1990. Horas antes da invasão do Kuwait pelo Iraque teve de fazer uma escala técnica no Kuwait International Airport (KWI). Apenas 4 horas depois o Iraque invadiu o pais vizinho e tomou conta do Aeroporto. A tripulação e os passageiros foram detidos como reféns pelas tropas invasoras. Foram resgatados uns dias depois por um 747 da Virgin Atlantic ,após o R. Branson ter negociado pessoalmente com Saddam Hussein a operação. Na altura a BA ficou tão melindrada por ter sido passada para segundo plano que apelidou a VA de "traidores á pátria". Certamente que a tripulação e os pax não pensaram assim.Foi a última gota em relações já tensas que iniciaram práticas desleais que levaram a longo processo em tribunal. Houve forte crítica pública na Inglaterra ao governo e BA em relação a se deixar um avião de pax aterrar num país em iminente invasão. Na retirada Iraquiana do Kuwait, o que não pode ser roubado foi destruido.

Como em transportes tudo pode descarrilar

Como em transportes tudo pode descarrilar Tinha uma reunião ontem no hotel Sofitel ao pé do aeroporto Charles de Gaulle em Paris. O hotel era o Ibis mas foi mudado para o Sofitel 3 dias antes, devido a uma inundação. Chego a CDG, no terminal 2D e apanho o autocarro grátis para o Ibis. Isto depois de telefonar para Portugal para me verem o mail só para ter a certeza que era mesmo aquele hotel. Ao fim de um bocado encontro apenas mais um colega. Desconfiado, peço-lhe que ligue do seu telemóvel francês para o sofitel para confirmar se não seria lá. E era!! Porreiro é que oferecerem um shutlle para nos vir buscar em 10 minutos. Ao fim de 20 minutos a apanhar menos de 10 graus na rua, nada. Vemos um shuttle do Sofitel parado num canto da estrada a uns 100m dali. Decidimos lá ir e vemos que está o condutor era um magrebino a rezar lá dentro de joelhos, virado para Meca. Quando acabou falamos com ele, foi um gajo porreiro, e lá los levou para o hotel, apesar de estar na hora de almoço e não t

A Realidade do UK VIIII- Cones

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A Realidade do UK - Cones A Inglaterra está inundada de cones de sinalização . Existem de muitos tamanhos e feitios. Obras nas autoestradas traduzem-se em exércitos de milhares e milhares deles colocados a pouca distância uns dos outros ao longo de quilómetros. Existem máquinas para os ir deixando um a um como Hansel e Gretel deitavam as migalhas, ou melhor, como uma cabra a andar "semeia" os excrementos. Existem pessoas contratadas para andar a lavá-los!!! Decidi que um dia ia levar um para casa!! Eis que um belo dia, vamos para a nite em Rochester para uma disco em que o piso inferior parecia um semi-tunel (seção redonda) e onde por vezes paravam uns agiotas pakis da pesada. Saidos dali para regressar a casa eram cerca de 2km mas os taxis eram carissimos, loga toca a ir a pé. Numa obra ali perto vejo um dos cones maiores, com uns 80cm de altura e uns bons 15kg de peso, á mão de colher. Tinha colete reflector e tudo, vestido. Meto-o ás costas e toca a andar. O meu amigo Fa

A nova pintura "Parelha de Cristo

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Eis a pintura da patrulha acrobática " Parelha de Cristo ", da FAP, criação da Brandia Cruz Credo!!! Visto de baixo lembra um abutre com o pescoço avermelhado O nariz xadrez parece uma bandeira da F1, será para coordenar corridas aéreas? Visto de cima parece um daqueles desenhos para gerar ilusões ópticas. Existe um excesso de branco, côr que não me lembra nenhuma patrulha acrobática (usam sempre coras vivas), nem Portugal. Ver aqui a história da patrulhas acrobáticas da FAP: http://www.emfa.pt/www/po/asas/index_asas.htm Lembra é mesmo..a TAP....(outro produto da Brandia). Vejo rebrandings como os da TMN e BES e dá para perceber que existe um objectivo comercial ali. Aqui..enfim... Pode ser que as cores façam alguns efeitos giros em velocidade ou parafuso. Mas como não os vi a voar. Espero que a FAP tenha recebido uma valente maquia para deixar borrar as suas aeronaves, e a tinta de borla.

A realidade do UK VII - Habitação

Casas As casas inglesas são confortáveis. Têm todas aquecimento centralizado em todas as divisões. Previlegia-se a moradia em vez do apartamento, fora de Londres. As casas tipo de T3 costumam ter 2 quartos de dimensão normal e um mais pequeno para crianças. Carpete em todo lado, inclusive no chão dos WC, apenas recortada na base da sanita e banheira. Ou seja, tiros fora do "alvo" ou sair com sabão da banheira é lavar a carpete. Lava pés não existe, é coisa de frogs . Há dois WCs normalmente. Um pequeno só com sanita e lavatório no piso de baixo, e outro com banheira no andar de cima. As paredes são forradas a papel meio piroso e feitas de madeira apenas. Quando há um incêndio, vai tudo esfumado. O aluguer de casas é muito comum lá. A lei funciona e quem não paga a renda é mesmo despejado num ápice pela policia. O inglês, quando jovem, é bastante nômada. Viver pelos 4 cantos do país, sempre a alugar casa é um life-style bastante apreciável. A ideologia que só viver nas grandes

A realidade do UK VI - Civilização

Estão muito á nossa frente aqui. O inglês, salvo quando bebe porque ai é um animal, é do mais civilizado que há. As pessoas são ordeiras e organizadas e assumem que numa sociedade regrada todos tendem mais a ganhar do que só olhando para o seu umbigo. Tendem a seguir as regras e a ser proactivos em ideias para melhorar a sua organização. Improvisam pouco e são mais metódicos, evitam confusão e caos. Agem de boa fé quando em grupo em vez de pensar em não fazer nada ou invejar o que os outros fazem. Se pedirmos informações as pessoas ajudam de maneira simpática e muito atenciosa. Em caso de direções até nos levm lá ao sitio caso vejam que não chegam. São muito educados e costumam responder bem e dar bom dia e obrigado com cara alegre. Por vezes parecem cínicos, mas não são de criticar negativamente sendo bruscos ao conrário dos Holandeses. Quando querem ser negativos, são educados na mesma e temos de ler nas entrelinhas. Há crime, claro, mas as pessoas em geral são honestas. Sempre me

Penny or C-Web?

Afther 12 years and Penny Hardaway's unofficial retirement lets take a look at the draft day swap of Chris Webber (no 1 pick) and Penny (3rd pick). Penny was 4 times allstar, but in the last 7 years of his career was nothing but an average player. Webber was also 4 times Allstar and still scores 20p and gets 10r (43% FG) but in the first years he and his teams were far from any playoff contention. Which was the best pick at the time, then? I say PENNY!!! Ypu can't evaluate the decision 10 years after, at the point stuff stands in time. Penny was ALL-NBA 1st TEAM in his second season!! While...Webber as AWOL from the Warriores for some bulls**t reason with Nellie after being rookie of the year. So he was reunited with Michigan pal JHoward at Washignto DC where all he did for a few years was to watch the playoffs on TV while the Magic made it to the Finals and Conference Finals. Who says Shaq wouldn't leave the Magic (that was the big issue after all) if webber was there? Sk

A realidade do UK V - Orgulho Nacional

A realidade do UK V - Orgulho Nacional O orgulho nacional do inglês é por norma grande. Sentem-se orgulhosos do que o país e o povo em geral são capazes. As vitórias na WWII e Falklands são ainda vistas como motivos de grande sentimento nacional. Dias comemorativos de datas militares históricas apresentam velhotes vestidos com fardas da altura a recompôr os regimentos onde serviram. Ao contrário de Portugal onde quem deu o litro (e a vida) na guerra do Ultramar é considerado um criminoso fascista, ali essas pessoas são objecto de respeito e de reconhecimento. A libra " sterling " é ainda um bastião british e muita gente vê com desdém perdê-la em detrimento do euro, embora o motivo real da não-adesão nada tenha a ver com isso. Muitos ingleses parecem ignorar que a actual casa de Windsor na realidade é a casa de Hannover alemã ramificada no UK e que o avô da actual rainha nem falava inglês. Nas moedas de 2 pence está escrito "Ich Diehn" => Eu sirvo. No brasão da

A realidade do UK IV - Roupa

A realidade do UK IV - Roupa Ai que massacre!! A Inglaterra é um dos maiores buracos de moda da Europa. As raparigas usam muito o rosa-choque e o azul bebé com muitas lantejolas. Os rapazes quando usam fato são uns quase roxos com listas bem visíveis á chulo e com camisas brancas horríveis com punhos e colarinhos azuis. Por vezes camisolas roxas/lilases meias brilhantes. Fora do ambiente formal, muito gostam de roupa desportiva e ténis, um bocado como os americanos. A roupa no geral ou é cinzenta sem graça ou berrante. Faça sol ou chuva eles vestem-se igual, mudando apenas o terem um casacão ou não. Perfeitamente justificado já que todo e qualquer sitio tem aquecimento e os ingleses são do menos friorento possível. Quando é para sair á noite as mulheres usam todas minissaias, tops e saltos altos, com muita carne branca á mostra. Há montes de obesas e estas também metem toda e qualquer banha de fora. As mulheres também não têm gosto nenhum durante o dia. Ou se vestem para o "ataque

A realidade do UK IV - Comida

Comida É mesmo o pior desta terra. Todos os restaurantes que há são indianos, japoneses, italianos, chineses e de fast-food. Típico inglês é comer num pub, hamburgueres e afins. Ou nas fish-and-chips-shops o típico fish-and-chips . É um horrível filete de bacalhau pescado no mar do Norte, junto á Noruega, frito em óleo como no KFC e acompanhado com batatas. Fritas, claro. Maionese nem ver, é sal e vinagre!! Sim, vinagre!! nunca viram as Pringles de Salt&Vinegar? ai está ;) Para acompanhar um enchido ranhoso chamado "saveloy", embrulhado num invólucro vermelho vivo. Para fast-food típico também há muitos kebab-shops de asiáticos. A maior parte de quem lá trabalha quase nem fala inglês, mas um DonnerKebab cortado na hora é bom e barato. O pequeno almoço inglês com bacon frito, ovos escalfados, baked beans e tomate na chapa dispensa apresentações. Para o almoço há outras "especialidades". Comecemos pelas " pies ". Não são sobremesas, mas sim umas tar

A realidade do UK III - Na estrada

Aqui é que a Inglaterra se destaca pela positiva. O condutor inglês é civilizado, não é agressivo nem invejoso como o nosso nem age como dono da estrada. As estradas estão bem sinalizadas, e o trânsito é intuitivo, abusando-se por vezes das rotundas , ás vezes duas num cruzamento!. Quando se faz uma asneira não se põe toda a gente a buzinar , assumem que te enganaste e até ajudam. As obras estão sempre bem sinalizadas, sendo no entanto tão demoradas como cá. Ultrapassagens á maluca não se vêem e os limites de velocidade são cumpridos quando há avisos de obras. Ai costuma ter câmaras e é avisado que lá estão. A carta de condução tem 12 pontos, cada infração tira alguns. Quando a zero, toca a tirar a carta de novo. As aulas de condução podem ser feitas no carro do papá desde que metido o "L" em cima. O exame também, só que com a presença do examinador do estado. Portagens há muito poucas. Apenas no Darford Crossing, cruzar o Tâmisa a Este de Londres em túnel no sentido S-N e

A realidade do UK II - Cultura

Cultura Esqueçam os programas da BBC todos pipis que passam cá. Isso é tipo a RTP2 de lá. O que o inglês vê é só porcarias tipo Big Brother (muito mais "podre" que o nosso), eles gostam é de ser escandalizados. Os jornais mais lidos são os tabloides Daily Mirror e o The Sun que são uma mistura de "o Crime" com o "24 horas". No " The Sun" na página 3 vem sempre uma inglesa nua, do "povo". É uma versão ranhosa da Playboy Central. Se prestarem atenção vêem que muita mulher famosa no UK foi "page 3", como por exo a Samantha Fox . Existe um jornal que é o Daily Sport, que é só cor-de-rosa por dentro. Uma vez o David Coulthard tinha ganho o GP de F1 e era-lhe dedicado um quadradito na ultima página. A nível de música praticamente só passa lá martelada e hip-hop em todas as rádios e bares. Ne mesmo os êxitos dos anos 80 se ouvem assim tão frequentemente. Literatura parece também não ser lá grande preocupação, os livros do David B

A realidade do UK I - Bebida

A realidade do UK I - Bebida Os ingleses só pensam é mesmo em enfrascar-se. Os pubs fecham todos as 23h por isso toca a ir para lá cedo e beber pints (caneca de 0.58L) até cair para o lado. Tanto homens como mulheres bebem pints, podendo no entanto optar-se pelas half pints caso se tenha de conduzir. Conduzir bêbedo é algo impensável na cultura deles, na mesma prateleira que violar criancinhas. Quem conduz não bebe senão pint e meio e quem bebe vai de taxi. Quando sai um grupo á noite há sempre um designated driver que conduz e não bebe. As discotecas fecham ai pelas 2 da matina e acaba-se o alcóol porque não há roulottes. Correcção: acaba o alcóol em bares e discos. Alguns restaurantes ficam abertos até as 6a da manhã e podem vender alcóol. Esses têm a palavra "Fully Licensed" escrita garrafalmente no letreiro. Muita gente lá vai comer um pão só para poder emborcar mais 2 ou 3 pints. Outros comem mesmo um curry, pois a maior parte destes restaurantes são indianos. O alcóol é

Aviões e ATC no "Assalto ao Aeroporto"

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Estive a rever o filme " Assalto ao Aeroporto " na Sic. Do ponto de vista da aviação tem alguns pormenores interessantes. A sra McClane vem num Tristar da Northeast Airlines (NEA na fuselagem, com cores semelhantes ás da Virgin Atlantic). O cmdt sintoniza um TV local de Washington nos ecrans!! Passa os simpsons!! Isto era possível em 93? No chão vê-se material de handling da NEA. Vê-se também um telefone a bordo ser usado com a inserção de cartão de crédito. O telefone é cordless. OS da TAP seriam assim? O cokpit e a cabine são de 747, no entanto. Vêem-se as 4 manetes de throttle na aterragem quando o piloto mete os reversers . Foi giro ver os slides a encher... O "Windsor 114" vitima de atentado por erro induzido no ILS parece-me um DC-8 . Com pouco fuel a bordo explode como o fogo de artificio de fim de ano na Madeira. Pode-se ver as fitas de ATC, na torre de controle pirata. São transparentes, neste caso. Usar o outer marker como emissor de voz também está in