Maiden Flight do A400M
Dia 15 de Dezembro voou pela primeira vez o magnífico avião de transporte militar, Airbus A400M. Portugal podia ter sido festeiro, mas participamos apenas como convidados numa cerimónia.
Tudo começou bem, há 7 anos tinhamos 3% do programa, não como subcontratados mas como parceiros.
No plano inicial eras assim, com compromisso de compra de A400sM pela FAP para substituir os velhos C-130. Contrato de compra rasgado pelo MD Paulo Portas!!
Mas um erro estratégico industrial, enquanto se envereda pela produção de baixo custo que dá no caminho da Kimonda. Oiço dizer que também recusámos participar no A.300. Tudo o que não seja lucro imediato, fácil e sem investimento não interessa, enquanto a Espanha se bate com os franceses para que estes não lhes arranquem a produção das mãos.
Temos um historial de uma industria apoiada na base do fabrico do desenvolvimento de outros, sem qualquer investimento no risco tecnológico e comercial prévio á entrada no mercado dos produtos. Seja na industria aeronautica, automóvel, semi-condutores ou textil, salvo louvadas mas esporádicas excepções.
Depois é a tremenda "indignação" quando uma empresa como a GM, decidindo cortar pessoal, opte sempre por nós e não nos países de origem.
Um bocado tipo o puto que não quis entrar na vaquinha para comprar a bola de futebol, mas que depois quer jogar e amua quando estão 11 e ele é o que fica de fora.
Voltanto aos aspectos positivos, parece uma bela máquina, a operar num segmento médio próprio entre o C-130 e C-17, tal como foi o A300 na vertente comercial.
Espero que tenha mais sucesso que os Transall C-160 e outros menos ambiciosos para lutar a sério num mercado global.
Tudo começou bem, há 7 anos tinhamos 3% do programa, não como subcontratados mas como parceiros.
No plano inicial eras assim, com compromisso de compra de A400sM pela FAP para substituir os velhos C-130. Contrato de compra rasgado pelo MD Paulo Portas!!
Mas um erro estratégico industrial, enquanto se envereda pela produção de baixo custo que dá no caminho da Kimonda. Oiço dizer que também recusámos participar no A.300. Tudo o que não seja lucro imediato, fácil e sem investimento não interessa, enquanto a Espanha se bate com os franceses para que estes não lhes arranquem a produção das mãos.
Temos um historial de uma industria apoiada na base do fabrico do desenvolvimento de outros, sem qualquer investimento no risco tecnológico e comercial prévio á entrada no mercado dos produtos. Seja na industria aeronautica, automóvel, semi-condutores ou textil, salvo louvadas mas esporádicas excepções.
Depois é a tremenda "indignação" quando uma empresa como a GM, decidindo cortar pessoal, opte sempre por nós e não nos países de origem.
Um bocado tipo o puto que não quis entrar na vaquinha para comprar a bola de futebol, mas que depois quer jogar e amua quando estão 11 e ele é o que fica de fora.
Voltanto aos aspectos positivos, parece uma bela máquina, a operar num segmento médio próprio entre o C-130 e C-17, tal como foi o A300 na vertente comercial.
Espero que tenha mais sucesso que os Transall C-160 e outros menos ambiciosos para lutar a sério num mercado global.
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