Alemães soltaram terroristas do Setembro Negro?
Três terroristas do grupo "Setembro Negro" que invadiu a aldeia Olimpica nos JO de 1972 em Munique foram capturados vivos. Durante o sequestro na ConollyStrasse pensavam-se serem 5 terroristas, mas com mudança constante de roupa para parecerem mais, conseguiram o efeito contrário. Os alemães planearam um ataque com 5 snipers para 5 terroristas e, por lapso de comunicação, os que estavam no aeroporto só souberam que lidariam contra 8 á chegada destes á base de Furstenfeldbruck.
A manobra de resgate na base involveu o transporte dos 8 terroristas mais 9 reféns (2 foram mortos na aldeia) nos BELL UH-1D (iroquois) D-HAQO e D-HADU. Após um violento tiroteio que começa quando três terroristas entram no B727 da LH que os devia levar ao Egipto (sem saberem que o Sadat tinha recusado recebê-los) e encontram-no vazio, porque os pilotos recusaram participar e os comandos alemães destacados lá dentro desertaram escassos minutos antes da chegada dos helis.
Após uma entrada de blindados alemães os terroristas atiraram uma granada para dentro do D-HAQO e metralharam os reféns do D-HADU, não ficando nenhum vivo. No tiroteio foram apanhados 3 terroristas vivos, tendo morrido um militar alemão. Dps três vivos nenhuma era o cabecilha Issa, que tinha sido arquitecto da construção da aldeia olímpica. Outros dos que não sobreviveram era cozinheiro lá dentro. A segurança era quase nula e especula-se que alguma delegação árabe tenha ajudado na manobra logistica de armamento. Foi provado haver alemães e franceses não-árabes envolvidos no tranporte e alojamento dos terroristas.
Que aconteceu a esses três?
A 29 do mês de Outubro seguinte um 727 da LH a fazer Damasco-FRA, com escala em Beirute, Ancara e Munique, é desviado em Beirute após ter embarcado 13 pax. Só tinha esses 13 pax, já que tinha embarcado de Damasco apenas com a tripulação, composta de 7 elementos. Desses 13, 8 eram árabes e não havia mulheres nem crianças. Meia hora após a descolagem, desvio do avião para Munique e exigência da libertação dos 3 terroristas presos na Alemanha, que estavam em três prisões diferentes em solo alemão.
O mais incrível é que o presidente da Câmara de Munique tomou estas decisões todas sem qualquer interveniência do governandor do estado da Baviera do governo da RFA de Bona!! Lavagem de mãos?
Ao passar por cima de Munique, dizem não querer aterrar (excesso de veículos da polícia visíveis, curioso), e mudam rumo a Zagreb. O presidente da Câmara de Munique pede 1h30 para trazer os 3 prisioneiros de heli para Munique. São depois embarcados num 737 da Condor para Zagreb onde seriam trocados pelos reféns. Palavra de terrorista vale o que vale, e foi o 727 com terroristas e reféns todos para Tripoli, onde finalmente foram libertados os reféns e terroristas.
Dos 11 pax inocentes, 4 eram palestinianos exilados e 2 libaneses com ligações á Fatah. Aparentemente estes 6 apoiaram vivamenete os terroristas durante o sequestro a bordo. Os restantes 5 não-árabes são desconhecidos.
Que coincidência, um voo faz uma perna vazia por falta de greguesia, e depois embarca um grupito de terroristas e simaptizantes, e do ar, conseguem que um presidente da Câmara mova helicópteros e um avião da Condor para os levar todos para Zagreb.
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