Bruxelas ... á terceira
Fui uma 3ª vez a BRU, mais uma vez na Virgin Express. COnsegui ir na fila de emergência sem pagar, desta vez porque cobram mas naquele dia não o estavam a fazer. Fui num 737-400 com cores Brussels Airlines. Havia 3 filas previlegiadas, as duas onde estavam as portas e a seguinte. No meu 14A, tinha em frente os espaço livre de duas cadeiras, não havendo "A" nas filas seguintes. Para mais conforto a minha cadeira não teria apoio de braço do lado esquerdo, mas alguma sábia cabeça teve a ideia de fixar um braço na porta de emergência. Incomum mas giro o comentário do comandante explicando que o avião tinha descolado com 57T e que ia consumir 8T de Jet fuel na viagem.
Á saida nas chegadas, depois de cruzar o terminal pelo subterrâneo, uma banda a tocar música a saludar os pax. Uns belos zero graus na rua...brrrrrrrrrr..........
É irritante a inflexibilidade nas compras automáticas neste país. Caixas ATMs são bem raras (há uma bem escondida nas chegadas no extremo OPOSTO ás lojas e restaurantes). Existem mesmo caixas que só aceitam as duas redes locais, e na máquina de venda automática do comboio só essas mesmo. Como o bilhete se pode comprar a bordo com o pica, assim optei. Na semana anterior custou 4,3 euros, desta vez chega a senhora e diz "deux euros quatre vingt". Os franceses têm o esquema mais terceiro-mundista para dizer cifras acima dos 60:
10 - dix
20 - vingt
30 - trente
40 - quarante
...até aqui tudo bem...
60 - soixante
62 - soixante deux
70 - soixante-dix!!
77 - soixante-dix-sept
80 - quatre-vingt
90 - quatre-vingt-dix
99 - quatre-vingt diz-neuf!!
Podem imaginar o confuso que soa dizer um número de telefone agrupando os dígitos 2 a 2.
96 62 33 89 2 - quatre-vingt seize, soixante deux, trente trois, quatre-vingt neuf, deux
Os belgas "consertaram" esta aberração. Septante e Nonante substituem o soixante-dix, e o quatre-vingt dix.
Ou quase...porque o 80 continua a ser quatre-vingt!!! De loucos!!
No hotel apanhei o Finantial Times para ler. As negociatas da VIVO com Telefonica e PT vinham na primeira página!!! E para remtar um artigo escrito sobre a OPA da Sonaecom sobre a PT, com uma citação do Joe Berardo. E O artigo estava assinado por dois senhores de nome anglo-saxónico. Sempre que leio o FT, o Durão Barroso vem referenciado como alguem fulcral. Chamam-lhe "josé manuel barroso". Não nutria grande admiração por ele como PM, mas fica-me o sorriso nos lábios de ver que é conhecido por aí fora. É frustrante como português saber os nomes dos PR e PM de grande parte dos países da Europa (a dos 12) e raramente encontrar alguém que sequer soubesse quem é o Cavaco, Soares, Sampaio e Guterres.
No dia seguinte apanhei o metro onde se distribui também o jornal gratuito de mesmo nome. Existe uma versão francófona em título verde e outra holandesa em título azul.
A TV tem canais nas duas linguas (sem haver repetição, ao contrário do jornal). Os holandeses nisso são mais espertos, limitam-se a legendar, justificando a forte aprendizagem do inglês. É horrível ouvir o holandês, especialmente a sair da boca das mulheres. Parece algo como um cão a rosnar.
Consegui apanhar uma foto do hangar da Sabena Technics que sepultou 2 Airbuses e um C-130:
Bruxelas tem mesmo um ar estranho. Apesar de o francês ser bastante falado, é bem claro que estamos na Holanda. As pessoas têm cara de holandeses e o clima lembra o holandês.Vale que têm qualidades gastronómicas bastante mais esclarecidas que os seus colegas de lingua.
Em Bruxelas é óbvio que algo de importante se passa naquela cidade. A quantidade de "blue suits" de gente de negócios que fala toda e qualquer lingua menos as locais, a quantidade de representações de associações industriais, de multinacionais, de consulados de todo e qualquer recanto denunciam Bruxelas como a Washington Europeia. Nos voos da TAP vem tudo com cara de ter ido fazer qualquer negociata ou esquema (verdade absoluta no meu caso e em vários portugueses que conhecia e que vi no avião). Não sendo Bruxelas um hub de aviação de nada senão para as ´Áfricas, de nesta altura ser muito longe de agradável como sítio trurista, é de notar o avião cheio e com as babageiras todas apinhadas. Quase ninguém traz bagagem de porão, indicio de viagem de pouca duração. Houve uma altura que a TAP escalava um B.737-200 e era um pandemónio de falta de espaço nas bagageiros. Houje vim num A319, o "Eça de Queirós".
Á saida nas chegadas, depois de cruzar o terminal pelo subterrâneo, uma banda a tocar música a saludar os pax. Uns belos zero graus na rua...brrrrrrrrrr..........
É irritante a inflexibilidade nas compras automáticas neste país. Caixas ATMs são bem raras (há uma bem escondida nas chegadas no extremo OPOSTO ás lojas e restaurantes). Existem mesmo caixas que só aceitam as duas redes locais, e na máquina de venda automática do comboio só essas mesmo. Como o bilhete se pode comprar a bordo com o pica, assim optei. Na semana anterior custou 4,3 euros, desta vez chega a senhora e diz "deux euros quatre vingt". Os franceses têm o esquema mais terceiro-mundista para dizer cifras acima dos 60:
10 - dix
20 - vingt
30 - trente
40 - quarante
...até aqui tudo bem...
60 - soixante
62 - soixante deux
70 - soixante-dix!!
77 - soixante-dix-sept
80 - quatre-vingt
90 - quatre-vingt-dix
99 - quatre-vingt diz-neuf!!
Podem imaginar o confuso que soa dizer um número de telefone agrupando os dígitos 2 a 2.
96 62 33 89 2 - quatre-vingt seize, soixante deux, trente trois, quatre-vingt neuf, deux
Os belgas "consertaram" esta aberração. Septante e Nonante substituem o soixante-dix, e o quatre-vingt dix.
Ou quase...porque o 80 continua a ser quatre-vingt!!! De loucos!!
No hotel apanhei o Finantial Times para ler. As negociatas da VIVO com Telefonica e PT vinham na primeira página!!! E para remtar um artigo escrito sobre a OPA da Sonaecom sobre a PT, com uma citação do Joe Berardo. E O artigo estava assinado por dois senhores de nome anglo-saxónico. Sempre que leio o FT, o Durão Barroso vem referenciado como alguem fulcral. Chamam-lhe "josé manuel barroso". Não nutria grande admiração por ele como PM, mas fica-me o sorriso nos lábios de ver que é conhecido por aí fora. É frustrante como português saber os nomes dos PR e PM de grande parte dos países da Europa (a dos 12) e raramente encontrar alguém que sequer soubesse quem é o Cavaco, Soares, Sampaio e Guterres.
No dia seguinte apanhei o metro onde se distribui também o jornal gratuito de mesmo nome. Existe uma versão francófona em título verde e outra holandesa em título azul.
A TV tem canais nas duas linguas (sem haver repetição, ao contrário do jornal). Os holandeses nisso são mais espertos, limitam-se a legendar, justificando a forte aprendizagem do inglês. É horrível ouvir o holandês, especialmente a sair da boca das mulheres. Parece algo como um cão a rosnar.
Consegui apanhar uma foto do hangar da Sabena Technics que sepultou 2 Airbuses e um C-130:
Bruxelas tem mesmo um ar estranho. Apesar de o francês ser bastante falado, é bem claro que estamos na Holanda. As pessoas têm cara de holandeses e o clima lembra o holandês.Vale que têm qualidades gastronómicas bastante mais esclarecidas que os seus colegas de lingua.
Em Bruxelas é óbvio que algo de importante se passa naquela cidade. A quantidade de "blue suits" de gente de negócios que fala toda e qualquer lingua menos as locais, a quantidade de representações de associações industriais, de multinacionais, de consulados de todo e qualquer recanto denunciam Bruxelas como a Washington Europeia. Nos voos da TAP vem tudo com cara de ter ido fazer qualquer negociata ou esquema (verdade absoluta no meu caso e em vários portugueses que conhecia e que vi no avião). Não sendo Bruxelas um hub de aviação de nada senão para as ´Áfricas, de nesta altura ser muito longe de agradável como sítio trurista, é de notar o avião cheio e com as babageiras todas apinhadas. Quase ninguém traz bagagem de porão, indicio de viagem de pouca duração. Houve uma altura que a TAP escalava um B.737-200 e era um pandemónio de falta de espaço nas bagageiros. Houje vim num A319, o "Eça de Queirós".
Comments
chama-se Flamengo e sim sei que e' quase igual :)