Andorra
É um conjunto de vilas ao longo de um vale a descer. De uma população de 80000, 12000 são tuguinhas. O primeiro com quem falei a passar a portagem do tunel do lado francês, era cá dos nossos. Tinhamos vindo de Toulouse com pouca gasosa e andávamos nas lonas a passar por várias bombas de gasolina em vilazecas minúsculas francesas.
Ao subir para Andorra, começa a neve a o piso estava totalmente gelado e o carro com pneus normais (e meios acarecados). Era muito dificil conduzir em frente pois sempre que se dava acelerador o carro andava perigosamente de lado. Arrancar parado era particularmente penoso, pois as rodas patinavam e, em caso de demasiado acelerador, no momento em que aderiam ao piso o carro dava um coice repentino para o lado. Já perto da fronteira, vimos um carro espanhol que não fez uma curva a descer e foi pela neve dentro. Parámos e fui ter com o homem, que recusou a responder-me ao meu castelhano. Insistiu no catalão e depois lá arranhou um francês, mas a lingua oficial do seu País, nada. Passámos a fronteira mesmo no fim da reserva, mas depois foi sempre a descer.
Na primeira bomba de gasolina que entramos, da BP, a funcionária falava um espanhol horrível. Respondi em Português, e ela sempre no portunhol. Á terceira vez perguntei se ela era Portuguesa e lá disse que sim. Nos cafés e lojas em que entrámos também havia portugueses a labutar.
Andorra está orientada á imigração residente a curto/médio prazo. Casas muito caras (T2 pelo menos 250 000 euros), rendas razoáveis mas com contratos mínimos de 5 anos e com garantia quase nula em caso de o senhorio querer o apartamento de volta. 5 meses de sinal á cabeça, perdidos se se quiser ir para outro lado. Empréstimos na banca maus o suficientes para não se comprar nada ali.
O Catalão é a lingua oficial e é o que mais se ouve na rua, para além do Português. Aparentemente o presidente Francês é co-prince de Andorra (!). A criminalidade é virtualmente inexistente, o policiamento eficiente e Andorra é um lugar limpo e aprumado. A moeda é o Euro (ao contrário de São Marino não cunham nem para coleção) mas não fazem parte da UE. Ao entrar em Espanha é tudo parado para revista.
Carros estrangeiros apenas durante 6 meses. Matricular carro lá só se tiver menos de 4 anos. As matrículas são todas do tipo 1ABCD.
As ruas de la Vella são cheias de prédios modernos, com lojas de roupas e joias caras, de electrónica, material de sKY e tudo o que supérfluo. Não fiquei convencido que se conseguissem grandes descontos lá, a não ser talvez em produtos muito caros. O IVA a 4%, tal como os impostos IRS.
O comércio só parece existir para beneficiar os comerciantes e compradores. Os hoteis são ás centenas, e as imensas gruas são o sinal de uma grande prosperidade de expansão de hotelaria e comércio.
Uma grande fonte de rendimentos são os off-shores. Existem uns 4 ou 5 bancos (Caixa Andorra, Sabadell Andorra, etc) indígenas, imensos para 80 000 habitantes.
O turismo vale o ano todo, porque além da neve, passeios pela montanha, repouso, compras, termas e equitação são atrações fortes oferecidas por Andorra.
É um sitio magnifico que vale a pena visitar.
Ao subir para Andorra, começa a neve a o piso estava totalmente gelado e o carro com pneus normais (e meios acarecados). Era muito dificil conduzir em frente pois sempre que se dava acelerador o carro andava perigosamente de lado. Arrancar parado era particularmente penoso, pois as rodas patinavam e, em caso de demasiado acelerador, no momento em que aderiam ao piso o carro dava um coice repentino para o lado. Já perto da fronteira, vimos um carro espanhol que não fez uma curva a descer e foi pela neve dentro. Parámos e fui ter com o homem, que recusou a responder-me ao meu castelhano. Insistiu no catalão e depois lá arranhou um francês, mas a lingua oficial do seu País, nada. Passámos a fronteira mesmo no fim da reserva, mas depois foi sempre a descer.
Na primeira bomba de gasolina que entramos, da BP, a funcionária falava um espanhol horrível. Respondi em Português, e ela sempre no portunhol. Á terceira vez perguntei se ela era Portuguesa e lá disse que sim. Nos cafés e lojas em que entrámos também havia portugueses a labutar.
Andorra está orientada á imigração residente a curto/médio prazo. Casas muito caras (T2 pelo menos 250 000 euros), rendas razoáveis mas com contratos mínimos de 5 anos e com garantia quase nula em caso de o senhorio querer o apartamento de volta. 5 meses de sinal á cabeça, perdidos se se quiser ir para outro lado. Empréstimos na banca maus o suficientes para não se comprar nada ali.
O Catalão é a lingua oficial e é o que mais se ouve na rua, para além do Português. Aparentemente o presidente Francês é co-prince de Andorra (!). A criminalidade é virtualmente inexistente, o policiamento eficiente e Andorra é um lugar limpo e aprumado. A moeda é o Euro (ao contrário de São Marino não cunham nem para coleção) mas não fazem parte da UE. Ao entrar em Espanha é tudo parado para revista.
Carros estrangeiros apenas durante 6 meses. Matricular carro lá só se tiver menos de 4 anos. As matrículas são todas do tipo 1ABCD.
As ruas de la Vella são cheias de prédios modernos, com lojas de roupas e joias caras, de electrónica, material de sKY e tudo o que supérfluo. Não fiquei convencido que se conseguissem grandes descontos lá, a não ser talvez em produtos muito caros. O IVA a 4%, tal como os impostos IRS.
O comércio só parece existir para beneficiar os comerciantes e compradores. Os hoteis são ás centenas, e as imensas gruas são o sinal de uma grande prosperidade de expansão de hotelaria e comércio.
Uma grande fonte de rendimentos são os off-shores. Existem uns 4 ou 5 bancos (Caixa Andorra, Sabadell Andorra, etc) indígenas, imensos para 80 000 habitantes.
O turismo vale o ano todo, porque além da neve, passeios pela montanha, repouso, compras, termas e equitação são atrações fortes oferecidas por Andorra.
É um sitio magnifico que vale a pena visitar.
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