Privatização TAP: ‘Roadshow’ de venda da TAP e da ANA sem data marcada
‘Roadshow’ de venda da TAP e da ANA sem data marcada
Hermínia Saraiva
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, chegou a ter viagem marcada para a Alemanha, mas a visita foi adiada sem nova data.
As reuniões para apresentar as privatizações junto de potenciais investidores deveriam começar amanhã.
Se o CE sai a 30/7 não vejo que seja assim tão preponderante essa viagem, que me parece show-off político. Não será o A.P. que vai vender uma airline como se fosse o Magalhães, mais acredito que consultoras contratadas pelos potenciais compradores, e pelo estado, deverão estar em cima do assunto. A não ser que o nosso governo ainda não tenha percebido que serão privados a comprar a TAP, e não governos. E muitos desses privados estão na bolsa e há que convencer accionistas mais preocupados em ganhar dividendos e inflar o valor das suas ações do que politiquices que só enchem papel de jornal.
Vide o caso de venda da Alitalia, e a sua actual estrutura accionista. Ainda acho que o caso da AZ era bem pior que o da TAP, frota podre, má imagem, inúmeras rotas manhosas, e total incompetência de gestão. Claro que se alanvacou na até então concorrente privada Air One, o que aqui seria impossível. Mesmo o core da aliança AFKLM comprou uma posição minoritária. E todo o processo teve várias fases de concurso, muito complicadas.
A Austrian sempre empenhada pelo governo em dominar o panorama nacional, Lauda Air (quase defunta), na prática já encerrou como airline, tendo passado toda a operação para Tyrolean, vendendo os bilhetes pela sua marca. O mesmo que a TAP mandar a frota embora, e por a PGA a fazer os voos todos com tripulantes (e frota) transferidos. Recordo que a LH pagou 300 000 euros (trezentos mil, não milhões) e absorveu 500 milhões de prejuizo.
Apesar do interesse declarado pela Lufthansa, Air France-KLM, Royal Jordanian, Air China, Turkish Airlines, Aeroflot, S7 Airlines e a Singapore Airlines, apenas a Lufthansa, Air France-KLM e a russa S7 concorreram sequer. Outras com menos sorte: Olympic, Malev, Sabena, Swiss, etc.
Se o CE sai a 30/7 não vejo que seja assim tão preponderante essa viagem, que me parece show-off político. Não será o A.P. que vai vender uma airline como se fosse o Magalhães, mais acredito que consultoras contratadas pelos potenciais compradores, e pelo estado, deverão estar em cima do assunto. A não ser que o nosso governo ainda não tenha percebido que serão privados a comprar a TAP, e não governos. E muitos desses privados estão na bolsa e há que convencer accionistas mais preocupados em ganhar dividendos e inflar o valor das suas ações do que politiquices que só enchem papel de jornal.
Vide o caso de venda da Alitalia, e a sua actual estrutura accionista. Ainda acho que o caso da AZ era bem pior que o da TAP, frota podre, má imagem, inúmeras rotas manhosas, e total incompetência de gestão. Claro que se alanvacou na até então concorrente privada Air One, o que aqui seria impossível. Mesmo o core da aliança AFKLM comprou uma posição minoritária. E todo o processo teve várias fases de concurso, muito complicadas.
A Austrian sempre empenhada pelo governo em dominar o panorama nacional, Lauda Air (quase defunta), na prática já encerrou como airline, tendo passado toda a operação para Tyrolean, vendendo os bilhetes pela sua marca. O mesmo que a TAP mandar a frota embora, e por a PGA a fazer os voos todos com tripulantes (e frota) transferidos. Recordo que a LH pagou 300 000 euros (trezentos mil, não milhões) e absorveu 500 milhões de prejuizo.
Apesar do interesse declarado pela Lufthansa, Air France-KLM, Royal Jordanian, Air China, Turkish Airlines, Aeroflot, S7 Airlines e a Singapore Airlines, apenas a Lufthansa, Air France-KLM e a russa S7 concorreram sequer. Outras com menos sorte: Olympic, Malev, Sabena, Swiss, etc.
Comments
E a Emirates a voar para LIS, poderá "reduzir" o cada vez mais reduzido valor do hub detido pela TAP.
Também se se verificar o controlo dos nossos céus a partir de Bruxelas, a ANA perderá ainda mais o seu encanto.