Hoje foi um dia memorável.
Cheguei a Tires bem cedo, fiz a inspecção ao avião, e ás 8h50 estávamos a voar, eu e o instrutor. Era o CS-AYU, o primeiro onde voei como aluno. Pista em uso a 35 com vento 060/6.
Fizemos 5 circuitos, um deles aterrei com a roda esquerda primeiro mas sem "espigas". A 4a aterragem foi sem flaps, a 5a normal. Á 6a o homem pede um "Stop&Go". Soube logo que seria largado. Ele avisou-me que íamos parar, rumar ao stand, ele saia e eu fazia 3 circuitos. De inicio o sentimento foi mais de comoção do que nervosismo. Certifiquei-me com ele de que a mudança seria apenas no aumento da razão de subida avião a subir devido a diminuição de peso, e recíproca diminuição da razão de descida. Disse-lhe que a mínima incerteza de uma aterragem certinha, borregava.
Após taxiar uns minutos, recebi ordem de descolar, rumei á pista, alinhei-o sem reduzir a velocidade e descolei. Qualquer nervosismo estava morto ali. Não existe qualquer medo. Não existe stress. Não há tempo para pensar senão no voo. Os mecanismos e procedimentos estão automatizados e não há lugar para improviso.
O avião estava leve e subia que era uma maravilha, descer foi mais complicado, cheguei as 2 primeiras aterragens muito alto e tive de vir sem motor um bocado antes para não passar a pista. Á 3a aterragem para full stop, pedem-me para virar para a perna base um bocado antes dos 90 graus ás portagens de Carcavelos. Muito chato, estava alto (1000pés) e com pouco espaço para descer. Viro e eis que oiço "Cascais, C-YU, autorizado a descolar"..C-YU??? isso sou eu!! O gajo deve estar maluco!!! olho para o inicio da pista, nada lá. Estava apenas um no holding point 35. Reporto final, e dão-me autorização para aterrar. Não havia nada na pista, flaps 20 tiro motor e desço lá de cima, aterrando suavemente.
Taxio fora da pista, paro para procedimentos pós aterragem, e depois estaciono o avião. Vejo logo o pessoal do Aeroclube a fazer festa, e com uma balde enorme de água pra me deitarem em cima. Faço o shut-down, tiro o relógio e carteira e saio. Vem o Marino Castro e dá-me um chuto no rabo, e os outros também. Depois dão-me a escolher: banho ou pago uma garrafa de whisky. ehhh achei melhor o whisky. O General Martins também achou prudente.
O sr. Eduardo Aguiar tirou.me uma fotocópia do recibo da aula com uma dedicatória.
Fizemos 5 circuitos, um deles aterrei com a roda esquerda primeiro mas sem "espigas". A 4a aterragem foi sem flaps, a 5a normal. Á 6a o homem pede um "Stop&Go". Soube logo que seria largado. Ele avisou-me que íamos parar, rumar ao stand, ele saia e eu fazia 3 circuitos. De inicio o sentimento foi mais de comoção do que nervosismo. Certifiquei-me com ele de que a mudança seria apenas no aumento da razão de subida avião a subir devido a diminuição de peso, e recíproca diminuição da razão de descida. Disse-lhe que a mínima incerteza de uma aterragem certinha, borregava.
Após taxiar uns minutos, recebi ordem de descolar, rumei á pista, alinhei-o sem reduzir a velocidade e descolei. Qualquer nervosismo estava morto ali. Não existe qualquer medo. Não existe stress. Não há tempo para pensar senão no voo. Os mecanismos e procedimentos estão automatizados e não há lugar para improviso.
O avião estava leve e subia que era uma maravilha, descer foi mais complicado, cheguei as 2 primeiras aterragens muito alto e tive de vir sem motor um bocado antes para não passar a pista. Á 3a aterragem para full stop, pedem-me para virar para a perna base um bocado antes dos 90 graus ás portagens de Carcavelos. Muito chato, estava alto (1000pés) e com pouco espaço para descer. Viro e eis que oiço "Cascais, C-YU, autorizado a descolar"..C-YU??? isso sou eu!! O gajo deve estar maluco!!! olho para o inicio da pista, nada lá. Estava apenas um no holding point 35. Reporto final, e dão-me autorização para aterrar. Não havia nada na pista, flaps 20 tiro motor e desço lá de cima, aterrando suavemente.
Taxio fora da pista, paro para procedimentos pós aterragem, e depois estaciono o avião. Vejo logo o pessoal do Aeroclube a fazer festa, e com uma balde enorme de água pra me deitarem em cima. Faço o shut-down, tiro o relógio e carteira e saio. Vem o Marino Castro e dá-me um chuto no rabo, e os outros também. Depois dão-me a escolher: banho ou pago uma garrafa de whisky. ehhh achei melhor o whisky. O General Martins também achou prudente.
O sr. Eduardo Aguiar tirou.me uma fotocópia do recibo da aula com uma dedicatória.
Comments
abraço
airez aka zearafat