Como poupar 8 euros de uma maneira muito estranha
Novembro de 2004
Sábado de manhã apanhei um voo de Nice para Bastia na Compagnie Corse Mediteranée.Chegado ao aeroporto de Bastia-Poretta tento arranjar uma carro alugado só para o dia.Como a cidade fica a 20km do apt, tento arranajr um que possa entregar na cidade,onde ficaria alojado.
Todas a agências estão apenjas abertas no apt durante o fds, no periodo fora Verão...
Até que a AVIS diz que a gencia citadina está aberta até as 18h! O carro (classe B) custava a bela quantia de 160 euros!!! Para um dia só, em época baixa com os carros de aluguer todos parados é um bela vergonha.
Desisti da ideia e fui apanhar o shuttle pra cidade que passava dali a 10 minutos as 10h25.
Chegada a hora de partida sem o minimo indicio do transporte, pergunto a um homem que lá estava também á espera se tinha visto o autocarro.
Disse que não mas que estava á espera. Era corso a viver em França continental e como o pai tinha 83 anos preferiu que este não o fosse buscar. Ficamos um pouco a conversa em que lhe contei o episódio dos carros de aluger e que era Português, etc.
Foi interessante ver como o sotaque italiano e tornava o seu francês em algo verdadeiramente surreal. Mesmo as interjeições e a gesticulação eram mais tipicas de um italiano.
O homem lá se apercebeu que estava á espera de nada e foi a aerogare obter contactos da Câmara de Comércio e da cia dos autocarros.
Telefona para a cia do autocarro e dizem-lhe que o motorista tomou a iniciativa de sair dez minutos mais cedo.
O homem explode de raiva e sugiro-lhe que apanhemos um taxi para Bastia e que dividamos a corrida.
Assim fazemos e o homem mal entra no taxi começa espingardar que é uma vergonha vir um turista de Portugal para ver a bela terra deles e que isto não é maneira de receber ninguém. O taxista dá-lhe razão e o homem pega no telemóvel e repete o mesmo a um funcionário da Câmara de Comércio e Industria, dizendo-lhe que por honra a terra que tomava conta da despesa do taxi. Ameaçou inclusive a publicação desta história num jornal local usando um conhecimento no meio jornalistico.
Insisti que deveriamos dividir a despesa visto a culpa não ser dele e de certeza que não iria ser reembolsado por nenhum orgão público. O simpático senhor nem quis ouvir, achava-se na obrigação de providenciar boa hospitalidade a um estrangeiro.
Comments
Devias escrever mais vezes... ;)